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Banco Central reduz previsão de crescimento do PIB de 2018 para 1,4%

Previsão anterior era de crescimento de 1,6%. Expectativa de inflação, com câmbio e juros estimados pelo mercado financeiro, está ao redor de 4%

27/09/2018 - 07h58

G1

Banco Central reduz previsão de crescimento do PIB (Foto: Divulgação )

O Banco Central reduziu de 1,6% para 1,4% sua previsão para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2018. A estimativa consta do relatório trimestral de inflação, divulgado pela instituição nesta quinta-feira (27).


Essa é a terceira vez que a expectativa de crescimento da economia brasileira é revisada. Em setembro do ano passado, o BC estimou uma alta de 2,2% para o PIB deste ano, valor que subiu para 2,6% em dezembro de 2017 e que recuou para 1,6% em junho passado.


O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.


"A revisão reflete a incorporação dos resultados do PIB no segundo trimestre e o arrefecimento na atividade econômica após a paralisação no setor de transporte de cargas, ocorrida em maio", informou o Banco Central.


No ano passado, depois de dois anos de tombo, a economia brasileira saiu da recessão e registrou uma expansão de 1%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


A previsão do BC está abaixo da estimativa oficial do governo e próxima da estimativa do mercado financeiro. Na semana passada, no relatório de receitas e despesas do orçamento, o governo manteve em 1,6% a estimativa de alta do PIB de 2018. Para os analistas das instituições financeiras, o crescimento será de 1,35% nesse ano.


A instituição também divulgou, pela primeira vez, sua previsão para o crescimento do PIB de 2019. A estimativa do BC é de que a economia vai acelerar no próximo ano, com uma taxa de expansão de 2,4%.


"É fundamental destacar que essa projeção é condicionada à um cenário de continuidade das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e ajustes necessários na economia brasileira", acrescentou.

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