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Comércio espera aumento de 4% nas vendas com liquidação de verão

Com descontos que variam de 10% a 70%, grandes redes de varejo, shoppings e lojas de rua estão com promoções para desovar o estoque.

10/01/2020 - 08h14

Terra

Comércio espera aumento de 4% nas vendas com liquidação de verão (Foto: Divulgação)

Após Black Friday e Natal, a expectativa do comércio agora é com as liquidações de verão. Redes de varejo, shoppings e lojas de rua estão com promoções que variam de 10% a 70% de desconto. A estimativa é que as vendas em janeiro aumentem em até 4% com as ofertas em relação ao mesmo período do ano passado.


"As liquidações de janeiro também estão virando uma tradição. Ainda não tem a intensidade da Black Friday, mas muita gente está adquirindo o hábito de comprar só nas promoções e espera a liquidação. Isso ajuda no movimento de janeiro, que sempre foi um mês fraco", afirma o economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo.


Ele explica que as ofertas dependem do estoque. "Não dá para o lojista guardar o que sobrou para o outro ano, precisa de espaço e dinheiro. Por isso, tem muitas ofertas boas."


Segundo a Ablos (Associação Brasileira dos Lojistas Satélites), a liquidação de verão inclui todos os shoppings centers de todo país, com a finalidade de as lojas se desfazerem do estoque e abrir espaço para novos produtos da próxima coleção.


A associação espera crescimento de 4% em relação ao mesmo período de 2018, mesmo que o movimento não tenha sido, ainda nesta primeira semana, como esperado pelos lojistas.


O diretor de relações institucionais da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Luis Augusto Ildefonso da Silva, afirma que a expectativa é que o movimento seja bom em janeiro. Ele explica que após o Natal houve bom fluxo de pessoas nos shoppings, mas que costuma cair um pouco ao longo do mês.


Dicas de compras


Para não correr o risco de se endividar, antes de aproveitar a liquidação, o consumidor deve ter uma reserva financeira para cobrir despesas comuns de início de ano como o IPVA, IPTU, material e uniforme escolar, além de férias, segundo orientações do Procon.

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