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Economia tem expansão de 1,74% no 3º trimestre, indica BC

Números oficiais serão divulgados pelo IBGE em 30 de novembro.

16/11/2018 - 08h29

G1

Economia tem expansão de 1,74% no 3º trimestre, indica BC (Foto: Divulgação)

A economia brasileira acelerou seu ritmo de crescimento no terceiro trimestre deste ano, segundo apontam números divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (16).


De acordo com a instituição, o chamado IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) registrou uma alta de 1,74% neste período, na comparação com o segundo trimestre de 2018. O número foi calculado com "ajuste sazonal", uma "compensação" para comparar períodos diferentes de um ano.


O IBC-Br, do Banco Central, é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


Os indicadores, porém, nem sempre mostram proximidade. Os números oficiais do PIB do terceiro trimestre deste ano serão divulgados pelo IBGE no dia 30 de novembro.


A aceleração do ritmo de crescimento da economia acontece foi influenciada pela greve dos caminhoneiros, que reteve o PIB do segundo trimestre deste ano. Naquele período, foi registrada expansão módica de 0,2%, de acordo com dados oficiais.


Setembro, parcial do ano e resultado em 12 meses


Os dados do BC mostram que, somente em setembro, o IBC-Br registrou uma retração de 0,09%, contra agosto. A comparação também foi feita após ajuste sazonal, considerada mais apropriada por analistas.

Quando a comparação é feita com setembro do ano passado (sem ajuste sazonal, pois são períodos iguais), houve um crescimento de 0,72%, de acordo com o Banco Central.


Na parcial deste ano, informou o BC, foi registrada uma expansão de 1,14% no indicador do nível de atividade da economia brasileira (sem ajuste sazonal).


Já no acumulado em 12 meses até setembro, houve uma expansão de 1,45% (também sem ajuste), segundo dados da instituição.


PIB X IBC-Br


O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2017, o PIB teve uma alta de 1%, após dois anos consecutivos de retração.


O cálculo do IBC-Br, porém, é um pouco diferente do usado no PIB. O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os resultados do IBC-Br nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.


O próprio BC já informou que "há que se ter cuidado nas comparações trimestrais do IBC-Br e o PIB". Segundo a instituição, características conceituais e metodológicas do IBC-Br (entre as quais o processo de dessazonalização) podem ocasionar diferenças temporárias entre a sua evolução e a do PIB, "ensejando cautela em comparações nos horizontes mais curtos".


Definição da taxa de juros


O IBC-Br ajuda o Banco Central na definição dos juros básicos da economia. Atualmente, a taxa Selic está em 6,50% ao ano, na mínima histórica.

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