O mercado asiático é hoje um dos mais promissores. Especialistas em comércio exterior apostam que a China deve se tornar em breve a próxima potencial da economia mundial.
O gigante asiático não é o único. A Índia cresce anualmente 7% ao ano no seu Produto Interno Bruto, além dos emergentes como Vietnã e Indonésia que juntos têm expectativa de crescimento de 4% ao ano até 2025.
De olho neste mercado, Mato Grosso do Sul se estabeleceu no Siavs (Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura), em São Pulo, e conseguiu atrair mais de R$ 600 milhões em investimentos na área de produção rural e industrial das cadeia produtiva de suínos. A regra é trazer mais investidores para o Estado para elevar o volume de produção e agregar valor.
“Os investimentos estão fundamentados na política de aumento da produção industrial, mas principalmente rural na área da suinocultura. Esses investimentos já devem acontecer neste segundo semestre”, disse o governador Reinaldo Azambuja.
Calcados principalmente no setor porcino, as aplicações acontecem numa nova indústria de esmagamento de soja e, futuramente em plantas frigoríficas.
“Precisamos que a soja seja processada no Estado e que o farelo esteja disponível. Este anúncio deve acontecer em breve, como também uma industria de farelo”, contou o Secretario de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.
No mesmo evento, a visão de que a exportação de commodities e outas linhas de produção agropecuária começa sair do eixo do Atlântico, migrando para o Pacífico foi destacada pelo secretário especial do Ministério da Economia, Marcos Troyjo. E mais uma vez Mato Grosso do Sul vislumbrou vantagem estratégica pelo know how como Estado produtor, e principalmente pela posição que ocupa hoje dentro do projeto do Corredor Bioceânico que será a rota mais competitiva para o escoamento dos produtos do Estado para este mercado promissor da Ásia.
“A Rota Bioceânica posiciona em termos competitivos para atender esse mercado, o jogo das commodities já está no Pacífico e não mais no Atlântico, e Mato Grosso do Sul constrói uma estrutura para chegar de uma maneira mais barata e competitiva”, ponderou Verruck.