O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo pretende prorrogar o auxílio emergencial por mais dois ou três meses para garantir o benefício, pelo menos, até setembro, quando a expectativa do governo é de que a maioria da população adulta esteja vacinada. Cada mês adicional do benefício custará R$ 9 bilhões do Tesouro Nacional, segundo ele.
“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, nesses dois ou três meses devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, afirmou Guedes, durante conferência virtual promovida pelo Bradesco BBI para investidores internacionais.
“Renovando, agora, para os próximos dois meses, há uma clara noção de que, até o fim de setembro, toda a população adulta estará imunizada”, acrescentou Guedes, demonstrando otimismo com o avanço da vacinação em massa e das reformas estruturais no Poder Legislativo.
O ministro informou que o governo precisará de uma nova autorização do Congresso para emitir créditos extraordinários com o objetivo de financiar o programa, mas não em sua totalidade, porque existem R$ 7 bilhões do programa anterior que não foram utilizados. Com isso, se forem mais dois meses, o crédito adicional para despesas com a saúde que não estão sujeitos ao teto de gastos — emenda constitucional que limita o aumento de despesas à inflação do ano anterior — será de R$ 11 bilhões, em vez de R$ 18 bilhões, por exemplo.