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Refis do ICMS recupera R$ 158 milhões em recursos aos cofres públicos

O programa encerrou no dia 26 de fevereiro e foi autorizada pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária)

17/03/2021 - 06h28

Campo Grande

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) (Foto: Chico Ribeiro)

O Refis (Programa de Recuperação de Créditos Fiscais) da Pandemia, adotado no governo Reinaldo Azambuja (PSDB), recuperou aos cofres públicos quase R$ 158 milhões em dívidas do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). 


O programa encerrou no dia 26 de fevereiro e foi autorizada pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), com o objetivo de ajudar na recuperação da arrecadação afetada pela pandemia da Covid-19.


O Confaz é um colegiado formado pelos secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação dos estados e do Distrito Federal. As reuniões do Conselho são presididas pelo ministro da Economia (ou da Fazenda) e é de competência do Confaz promover a celebração de convênios, para efeito de concessão ou revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais de ICMS.


De acordo com o secretário Estadual de Fazenda, Felipe Mattos, dos R$ 158 milhões, cerca de R$ 26 milhões já entraram nos cofres públicos. 


“O Refis é uma oportunidade concedida pelo Governo aos empresários em débito com o fisco estadual, para quitar suas dívidas. Muitos deles, que sempre estiveram em dia com seus impostos, se tornaram inadimplentes devido a situação de emergência em saúde pública causada pela pandemia do novo coronavírus”, pontuou.


Mattos disse ainda que o programa foi autorizado pelo Confaz somente para 12 Estados da Federação.


“O Confaz atua praticando política fiscal, de modo a autorizar a implementação dessas medidas por entes específicos. O objetivo foi ajudar na recuperação da arrecadação afetada pela pandemia. Pudemos oferecer algumas condições facilitadoras, como uma significativa redução de juros e multas. Assim, a adesão ao programa de parcelamento tornou-se vantajosa para o contribuinte garantindo alguma arrecadação para o Estado, mesmo que de forma parcelada”, finalizou. 

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