Botafogo vira chave e volta ao mata-mata, onde está bem

Sem jogar desde 24 de março, quando encerrou sua péssima participação no Campeonato Carioca com um empate por 2 a 2 com o Americano, o Botafogo entra numa semana de mata-mata. E nesse tipo de competição, o Glorioso está impecável em 2019. 

Quinta-feira, às 21h30, recebe o Juventude, no Nilton Santos, pela terceira fase da Copa do Brasil.

Se no Carioca o time de Zé Ricardo apresentou média superior a um gol sofrido por partida (13 em 11), o panorama é totalmente diferente em copas. Na do Brasil, jogou duas vezes e venceu em ambas: 2 a 0 sobre o Campinense e 3 a 0 contra o Cuiabá. Na Sul-Americana, bateu o Defensa y Justicia tanto no Rio (1 a 0) quanto na Argentina (3 a 0).

"Sempre têm algumas coisas que infelizmente acontecem, mas não sabemos como explicar isso. Enfrentamos cada jogo como uma decisão, mas às vezes as coisas não saem como queremos. Infelizmente ficamos muito aquém no Carioca, mas isso ficou para trás. Tiramos muitas lições para ir bem na Copa do Brasil e na Sul-Americana", afirmou Gabriel, ao ser perguntado sobre a diferença de rendimento do Botafogo nas três competições que disputa em 2019.

A diferença no setor ofensivo também é grande. No estadual, marcou apenas 15 vezes em 11 partidas (média de 1,36). Nos jogos de mata-mata, foram nove gols em quatro jogos (2,25).

Erik, principal nome do time desde o ano passado, é outro que se transforma nesses jogos. Dos seis gols que marcou em 2019, três foram na Copa Sul-Americana - é artilheiro da competição - e dois na Copa do Brasil.

O camisa 11, aliás, não tem escondido nas redes sociais sua empolgação por voltar a atuar na Copa do Brasil com postagens.