Com elenco em forma física desigual, Bota tenta remontar time para volta do Carioca

O Botafogo, depois de muito protesto e negociação, já sabe quando vai voltar a jogar o Campeonato Carioca. Agora, passado o litígio político, o clube tem outro problema para resolver, desta vez dentro de campo: o time que será escalado contra a Cabofriense.

O técnico Paulo Autuori e a comissão técnica terão apenas nove dias entre o primeiro treino e a retomada do Estadual, marcada para o próximo domingo, às 11h (de Brasília), no Nilton Santos, pela quarta rodada da Taça Rio. Tempo considerado insatisfatório para deixar os jogadores em forma de competição outra vez.

Em primeira avaliação, os profissionais do clube detectaram que o elenco se reapresentou em condição física desigual. Com a rotina de treinos em casa, nem todos os atletas tiveram espaço ou recursos suficientes na tentativa de manter a forma. Depois de três meses de quarentena, foi inevitável a perda física dos jogadores. Fora os cinco atletas afastados por conta do coronavírus.

Por isso, a comissão esperava ao menos três semanas de trabalho para deixar o plantel "homogêneo" em termos de condicionamento. As negociações com outros clubes, Ferj e tribunais esportivos não permitiram nem metade desse tempo.

Desde sábado, os jogadores passaram por avaliações e começaram treinos físicos, táticos e técnicos. Mas, por motivos óbvios, sem a intensidade esperada nessa altura da temporada. Para evitar lesões e ainda mais desfalques, o time titular para domingo dependerá da condição de cada atleta.

O Botafogo tem ao menos mais duas partidas para disputar nesse Campeonato Carioca: as quarta e quinta rodadas da Taça Rio. Depois da Cabofriense, no próximo domingo, a equipe enfrenta a Portuguesa-RJ, no dia 1º de julho. O time alvinegro ocupa a quarta colocação do Grupo A do Carioca, atrás de Flamengo, Boavista e Portuguesa.