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Globo vai à Justiça contra a Fifa e ameaça abrir mão de Copa 2022

A emissora busca rever os termos do contrato que mantém com a federação desde 2015

24/06/2020 - 07h56

RG1

Galvão Bueno, estrela do esporte da Globo (Foto: Imagem: Reprodução / Globo)

A Globo foi à Justiça contra a Fifa, entidade máxima do futebol mundial, para renegociar o valor pago pelos direitos de transmissão de eventos como a Copa do Mundo do Catar, em 2022, e o Mundial de Clubes. Segundo informações da revista Veja, a emissora busca rever os termos do contrato que mantém com a federação desde 2015, acenando, inclusive, com o cancelamento definitivo do compromisso.


O valor total de US$ 600 milhões (ou R$ 3,1 bilhões) foi dividido em parcelas anuais. A Globo pretende adiar o pagamento de US$ 90 milhões (ou R$ 463,7 milhões) referentes a 2020, alegando que as competições de futebol estão canceladas ou sem previsão para acontecer por conta da pandemia de coronavírus.


Após tentar um acordo extrajudicial, a Globo recorreu à 6ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no último dia 16. A intenção é obter autorização liminar para não pegar à Fifa a parcela cujo vencimento se dará no próximo dia 30. O documento elaborado pelos advogados do escritório Sérgio Bermudes evidencia a intenção do canal de romper o compromisso em definitivo.


“Até hoje a Globo não descumpriu uma única obrigação assumida com a Fifa no contrato de licenciamento. […] Esse continua sendo o espírito que norteia o comportamento da autora. Porém, diante da injustificada resistência da Fifa em reconhecer o óbvio; […] não resta alternativa à Globo senão buscar a proteção dos seus legítimos direitos, mesmo antes de iniciada a arbitragem que se avizinha”, detalha o texto.


“A despeito do cancelamento de vários eventos relevantes que eram objeto do contrato, mesmo antes da pandemia da Covid-19, […] a Fifa segue impávida, insensível à gravidade do momento atual, como se nada acontecesse. Quer porque quer que a Globo siga em frente com todos os pagamentos previstos originalmente no contrato, mesmo ciente da brutal modificação do cenário esportivo mundial”, prossegue.

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