O desafio proposto pelo presidente Romildo Bolzan Jr. em entrevista coletiva na última sexta-feira chega sem rodeios e em tom de aviso: é hora e mudar a página. Para isso, o Grêmio abre uma sequência de três jogos em uma semana neste domingo, às 16h, contra o Palmeiras, pela 11ª rodada do Brasileirão. E com o time pressionado e abatido pelas más atuações recentes.
O Tricolor soma 12 pontos e ocupa a 13ª colocação na tabela. Além de ganhar posições, a equipe tenta deixar para trás os traumas da derrota por 2 a 0 para a Universidad Católica, no Chile, na última quarta-feira, pela Libertadores.
Até porque a sequência que se avizinha não deixará tempo sequer para respirar. Na quarta-feira, às 21h30, o Grêmio tem pela frente o Gre-Nal da 4ª rodada do Grupo E da Libertadores, no Beira-Rio. Depois, no sábado seguinte, visita o Atlético-MG no Mineirão, pelo Brasileiro.
O ambiente de pressão e cobranças recai também sobre o técnico Renato Portaluppi. O maior ídolo do clube não escapou de ser um dos alvos de protestos da torcida pelo baixo desempenho recente da equipe e pela derrota no Chile . Mas segue respaldado pelo presidente Romildo Bolzan.
"Isso é verdadeiro, passaremos por três jogos importantes para mudar a página, recuperar o processo anterior. Vai ser difícil. Mas do ponto de vista de mudança, esqueçam", disse Bolzan.
A oscilação fica evidente nos 17 jogos disputados pela equipe desde a volta do futebol. O Grêmio venceu seis partidas, empatou oito e perdeu três, com aproveitamento de 50%. Os tropeços, claro, irritaram a torcida, críticas mais fortes pelo baixo aproveitamento nas finalizações.
O duelo deste domingo serve de ponto de partida para uma retomada de desempenho e de confiança, às vésperas de outros dois confrontos complicados. E para selar as pazes com a torcida. De quebra, o Tricolor precisa melhorar seu desempenho como mandante.
Considerando apenas os pelo Brasileirão, o Grêmio só venceu uma partida na Arena, logo na estreia contra o Fluminense. Depois foram dois empates e uma derrota. Essa arrancada em casa já é uma das piores da passagem de Renato, que completou quatro anos no último sábado.