A juíza Pamela K. Chen, responsável pelo "caso Fifa" no Tribunal Federal do Brooklyn, nos Estados Unidos, rejeitou um recurso apresentado por Marin para ser julgado separadamente dos demais réus.
A defesa de Marin argumentou que a quantidade de provas contra ele é pequena, em comparação à quantidade "esmagadora" de evidências contra os demais acusados. E que isso, num julgamento em conjunto, poderia ser prejudicial a Marin.
As acusações contra ele são exatamente as mesmas contra seu sucessor e atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, que também afirma ser inocente: recebimento de propina, fraude e lavagem de dinheiro.
Outros quatro réus haviam feito pedidos semelhantes à Justiça e também tiveram seus recursos negados. São eles Manuel Burga (ex-presidente da Federação Peruana), Costas Takkas (ex-dirigente da Concacaf), Hector Trujillo (ex-dirigente da Guatemala) e Juan Angel Napout (ex-presidente da Conmebol).
Junto com Marin, eles são os únicos presos que ainda não se declararam culpados e, portanto, não colaboram com as autoridades americanas. Em outras palavras: Marin não delatou e não pretende delatar ninguém.
Essa não foi a primeira derrota sofrida por Marin no Tribunal Federal do Brooklyn. Ele havia tentado se livrar de uma das acusações, mas esse recurso também foi rejeitado pela juíza Pamela K. Chen.