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Pela 1ª vez no ano, risco de faltar energia no país é zero, diz governo

Estimativa foi divulgada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Sistema elétrico está 'estruturalmente equilibrado', diz nota do CMSE.

02/09/2015 - 20h03

G1

Em Brasília

Risco zero de faltar energia (Foto: Divulgação )

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico informou nesta quarta-feira (2) que o risco de faltar energia é igual a zero no país. É a primeira vez neste ano que o índice atinge tal patamar.


De acordo com nota divulgada pelo comitê, “o sistema elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no país, que continua sendo ampliada com a entrada em operação de usinas, linhas e subestações”.


Embora agosto tenha registrado chuvas abaixo da média em praticamente todo o país, o CMSE informou que o “Sistema Interligado Nacional – SIN dispõe das condições estruturais para o abastecimento do país”.

Em fevereiro, esse índice de risco chegou a 7,3%. O nível máximo tolerado pelo governo é de 5%.


Falta de chuvas


Devido à falta de chuvas, o país vinha mantendo ligadas, desde o final de 2012, todas as usinas termelétricas disponíveis, a fim de poupar água das hidrelétricas. Como essa energia é mais cara, a medida contribuiu para a elevação do valor das contas de luz.


No mês passado, devido à melhora do cenário, o CMSE determinou o desligamento de 21 térmicas de maior custo, o que deve gerar uma economia mensal nas operações da ordem de R$ 5,5 bilhões. A mudança foi resultado da melhora do regime de chuvas e da redução do consumo de energia, devido à desaceleração econômica.


Também ajudou a aumentar os custos no setor elétrico nos últimos meses o plano anunciado pelo governo no final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%. É que, para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, e o custo tem sido repassado ao consumidor final por meio da elevação das tarifas. 

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