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STJD vai julgar no dia 16 o pedido do Palmeiras para impugnar Paulistão

O Verdão pede que o STJD traga para si a competência do caso após ter sido derrotado no TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo)

11/08/2018 - 11h03

Folhapress

STJD vai julgar no dia 16 o pedido do Palmeiras para impugnar Paulistão (Foto: Gazetapress)

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) marcou para a próxima quinta-feira, 16 de agosto, o julgamento do pedido do Palmeiras de impugnação da final do Campeonato Paulista. O clube alviverde quer anular o resultado do jogo por entender que houve interferência externa na arbitragem a favor do Corinthians, que foi campeão nos pênaltis.


O relator do processo é o auditor José Perdiz. O Palmeiras pede que o STJD traga para si a competência do caso após ter sido derrotado no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP). Ao longo do processo, o departamento jurídico do Palmeiras se manifestou mais de uma vez contra o que entendeu ser uma falta de interesse real do tribunal paulista em esclarecer os fatos.


O TJD fez seu último julgamento sobre o caso em 11 de junho, quando o Pleno do tribunal decidiu, por cinco votos a um, rejeitar o pedido do Palmeiras para julgar a impugnação. A maioria dos auditores entendeu que o clube havia perdido o prazo para entrar com o pedido e deveria ter feito isso até 10 de abril, dois dias após o jogo, mas só entrou com a ação em 25 de abril.


Já o Palmeiras alega que fez o pedido no período correto porque o inquérito instaurado pelo TJD para apurar se houve interferência externa na arbitragem da final teria interrompido a contagem do prazo. Além disso, em 10 de abril, ao solicitar a abertura do inquérito, o clube também pediu a impugnação como medida alternativa.


RELEMBRE O CASO


Na final do Campeonato Paulista, em 8 de abril, o Corinthians venceu o Palmeiras por 1 a 0 no tempo normal e depois levou a melhor nos pênaltis para se sagrar campeão. O jogo ficou paralisado por oito minutos após a marcação de um pênalti de Ralf sobre Dudu, e durante esse intervalo o árbitro Marcelo Aparecido decidiu voltar atrás na decisão e dar apenas escanteio na jogada.


O Palmeiras sustenta que a equipe de arbitragem recebeu informações externas para reverter a marcação do pênalti. O clube alviverde contratou a Kroll, empresa privada de investigação, para reunir evidências e tentar provar a interferência na justiça.


O inquérito instaurado no TJD, porém, chegou à conclusão de que não havia indícios suficientes para a abertura de um processo, e arquivou o caso. O Palmeiras então entrou com um pedido próprio de impugnação, este já com o material reunido pela Kroll, que Olim rejeitou alegando a perda do prazo de dois dias.


O clube alviverde tentou fazer o TJD julgar a impugnação entrando com um recurso ao Pleno do tribunal, negado em 11 de junho, e também com um mandado de garantia no STJD, mas o tribunal nacional também rejeitou a medida, preferindo esperar a decisão final do órgão paulista. Agora, com o acórdão da decisão final do TJD publicado, o Palmeiras dará seguimento à tentativa de impugnar a final do estadual no STJD.

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