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Brasil registra 1.248 casos de microcefalia e sete mortes

Um recém-nascido teve resultado positivo para o vírus zika

30/11/2015 - 11h20

UOL

Em São Paulo 

Ministério da Saúde divulga novos números sobre a microcefalia (Foto: Reprodução)

Até 28 de novembro foram notificados 1.248 casos de microcefalia no país, identificados em 311 municípios de 13 estados e Distrito Federal, segundo divulgou nesta segunda-feira (30) o Ministério da Saúde. 


Entre os casos, foram notificados sete mortes. Um recém-nascido teve resultado positivo para o vírus zika. Os outros estão em investigação. 


O Ministério da Saúde chama de casos suspeitos pois ainda precisa confirmar que todos os casos de microcefalia notificados têm realmente relação com o zika.


O governo confirmou pela primeira vez essa relação depois do resultado positivo de um exame de um bebê cearense com microcefalia feito pelo Instituto Evandro Chagas, do Pará.


"A confirmação do vírus em uma criança com má-formações confirmou a tese da relação entre zika e a microcefalia", disse Claudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.


Pernambuco registra o maior número de casos (646), sendo o primeiro a identificar aumento de microcefalia em sua região. Do total, 13 casos estão no Rio de Janeiro. 


O Estado conta com uma equipe de acompanhamento dos casos desde 22 de outubro, segundo a pasta.

De acordo com o secretário, a 'zika pode causar uma doença grave'.


"Mas não sabemos como isso acontece. O inicial é que os mecanismos podem ser os mesmos que acontecem com a dengue", afirmou Maierovitch.


Repelente


O Ministério da Saúde informou que os repelentes presentes no mercado podem ser usados por grávidas para prevenção contra o zika. As subtâncias DEET, Icaridina ou Picaridina e IR3535, encontradas nestes produtos, são compostos eficientes para a prevenção, segundo o diretor.


"Recebemos informações detalhadas da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] sobre os repelentes que podem ser usados por gestantes", disse Maierovitch.

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