Bolsonaro, mesmo inelegível, desperta temores entre as lideranças políticas de centro-direita ao cogitar registrar sua candidatura ao Palácio do Planalto em 2026. Com a inelegibilidade estendida até 2030, o ex-presidente teria sua candidatura impedida pela Justiça Eleitoral, exigindo a busca por um substituto para concorrer em seu lugar.
Apenas para refrescar a memória de alguns, em 2018, quando estava preso em Curitiba, Lula (PT) registrou sua candidatura ao Planalto. Como estava inelegível, foi vetado e escalou Fernando Haddad como seu substituto. Portanto, esta atitude de Bolsonaro não seria inédita. Segundo a análise de líderes da centro-direita, se Bolsonaro repetir em 2026 o que Lula fez em 2018, isso resultaria no fim de qualquer chance de um candidato desse espectro político no pleito.
Bolsonarista de quatro costados, Tereza Cristina (PP-MS) diz que o mundo real nem de longe é dourado como pinta o Palácio do Planalto. Segundo a senadora, que diz isso é a população, que vive a carestia, a epidemia de dengue, a violência urbana sem trégua. "O saldo do governo Lula 3 é negativo ou zero em 7 de 8 áreas avaliadas, segundo pesquisa Ipec divulgada hoje", postou a progressista em sua redes sociais.
Para justificar a frustração popular com o governo comunista liderado por Lula, Tereza Cristina aponta alguns fatores. "Vejamos o ranking das piores áreas: combate à inflação lidera, em seguida vêm segurança pública, desemprego, saúde, política externa, combate à fome e à pobreza, e meio ambiente, com nota zero. Só a educação, premiada com uma ajuda financeira para alunos do ensino médio, foi avaliada positivamente. Mesmo com a gastança, Lula 3 continua longe da alta popularidade", alfinetou.
A CPI do Senado que apura manipulação de resultados no futebol brasileiro saiu convencida de que há conteúdo e indícios de corrupção na competição nacional após ouvir detalhes, dados e imagens apresentados pelo dono da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo, o norte-americano, John Textor. Vale lembrar que na CPI de 2015, a comissão da Casa contribuiu o suficiente para mandar para a cadeia três cartolas: o então presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e os ex-presidentes José Maria Marin e Ricardo Teixeira. Coincidentemente, o senador Romário (PL-RJ) é o relator do colegiado, a exemplo do passado. Diante disso, alguns peixes graúdos estão com as barbas de molho.