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Contrabandistas de cigarro são presos pela 2ª vez em um mês em MS

Apreensões de cigarros contrabandeados do Paraguai dobraram este ano em Mato Grosso do Sul

18/02/2018 - 07h05

G1

Dobram apreensões de cigarros contrabandeados (Foto: Reprodução)

O volume de cigarros contrabandeados apreendidos em Mato Grosso do Sul dobrou este ano. Operações de repressão a esse tipo de crime se tornaram frequentes no estado, mas uma apreensão esta semana chamou a atenção dos policiais.


É a segunda maior do ano. Cinco carretas bi-trem, com 2,2 milhões de cigarro que estavam sendo levados para Rondonópolis, Mato Grosso. Quatro motoristas foram presos.


Os policiais ficaram surpresos quando foram verificar os documentos dos motoristas. Descobriram que eles eram velhos conhecidos. Há menos de um mês já tinham sido presos na região. Estavam dirigindo carretas iguais. E a carga? 2,5 milhões de maços de cigarro contrabandeados.


A prisão anterior foi no dia 20 de janeiro. Dionatan David Divino Silva, Alessandro Aurélio Silva Sousa, Plínio Alves Silva Machado e Wandir Junior Bezerra Marques foram pegos na maior apreensão do ano no Brasil. 


“Não estavam preocupados. E até de forma bastante debochada, dizendo que assim que saíssem fariam um novo carregamento”, conta o inspetor da PRF Kleryson Loureiro.


A audiência de custódia na Justiça Federal foi no dia 22 de janeiro. O juiz Dalton Igor Kita Conrado, concluiu que não estavam presentes os requisitos para autorizar a prisão preventiva.


O juiz ainda determinou fiança de dez salários mínimos, mais de R$ 9 mil, para cada um. Mas o próprio juiz reduziu a fiança para R$ 3.123,33 para cada preso, porque eles estão desempregados e não teriam condições de pagar mais.


Os próprios presos contaram como saíram rapidamente da cadeia. Só que os contrabandistas saíram da cadeia e foram direto buscar outros caminhões para fazer mais contrabando. 


Os presos continuam detidos na carceragem da Polícia Federal em Campo Grande. A justiça federal já fez a audiência de custódia e decidiu que eles vão poder ser soltos novamente com pagamento de fiança de R$ 9,3 mil, cada um. Mas dessa vez, se eles pagarem a fiança vão passar a ser monitorados por tornozeleira eletrônica.

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