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Desarticulada quadrilha de roubo de carga em MS e resto do país

A quadrilha que vinha sendo investigada há mais de seis meses tinha um modus operandi marcado pela violência, sequestro e cárcere privado. 

27/11/2015 - 10h32

Com agências nacionais 

Policiais trabalham em conjunto na operação em Uberlândia (Foto: Divulgação )

A polícia desarticulou mega quadrilha de roubo de cargas e receptação em Mato Grosso do Sul e mais sete estados, além do Distrito Federal. A Operação Catira (que na linguagem popular significa troca/escambo), cumpre hoje 51 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão em MS, além de Minas Gerais, Pará, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Tocantins, Bahia. Cerca de 300 policiais estão envolvidos na operação, que conta com apoio de três aeronaves, e já prendeu mais de 40 pessoas.


De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha que vinha sendo investigada há mais de seis meses tinha um modus operandi marcado pela violência, sequestro e cárcere privado. 


Durante este período, a PF registrou dezenas de ocorrências de roubos de cargas das mais variadas. Alguns membros do bando seriam integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).


Conforme a PF, as investidas ocorriam em rodovias de todo país e os bandidos munidos com armas de grosso calibre agiam com truculência, penalizando os motoristas que eram, muitas vezes, contratados para fazer frete e acabavam amordaçados em matas, enquanto membros da gangue levava carreta e carga para a fronteira.


Segundo a Polícia Federal, a quadrilha agia no Triângulo Mineiro, principalmente em Uberaba, como também em outros Estados. Eles trabalhavam sob encomenda. Cada membro tinha uma função: receber pedidos de cargas, planejamento do roubo, confecção de notas frias e a entrega dos produtos tomados em assalto dos caminhoneiros, pelas estradas que cortam o país. Um contador foi preso em Minas, suspeito de ter emitido, só este ano, cerca de 200 notas fiscais 'frias'.


Entre as cargas roubadas pelo grupo estão, principalmente, combustíveis, medicamentos, defensivos agrícolas e carnes. Cada carga roubada equivalia, em média, a mais de R$ 1 milhão.


Os presos responderão pelos crimes de organização criminosa, roubo, cárcere privado, lavagem de dinheiro e receptação, cujas penas somadas superam 30 anos de prisão. Todos serão ouvidos na delegacia da Polícia Federal de Uberlândia - que desencadeou o Operação.

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