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Especialistas precisam de tempo para testar vacina contra o coronavírus

O coronavírus é um novo vírus que já matou de 100 pessoas na China e já tem infectados em outros países, como nos Estados Unidos, Japão e Europa.

29/01/2020 - 08h48

Com agências internacionais

Pesquisadores preparam proteção contra o contágio na China (Foto: Divulgação)

O microbiologista e médico Yuen Kwok-yung anunciou que pesquisadores de Hong Kong já desenvolveram uma vacina contra o novo coronavírus da China. No entanto, ela ainda precisa ser testada em animais, o que deve levar um longo período, segundo reportagem do jornal South China Morning Post.

Kwok-yung, que é diretor do centro de doenças infecciosas da Universidade de Hong Kong, não deu um prazo específico para o desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus da China. 


Ele estima que o tempo dos testes em animais pode ser de meses e será preciso, ainda, de mais um ano de testes em humanos antes do lançamento da vacina.


A nova vacina é uma modificação da vacina da gripe que se propõe a proteger tanto do coronavírus da China quanto de gripes comuns.


Para Kwok-yung, a vacina que está em desenvolvimento na China atualmente tem chances de ser baseada em uma versão inativa do vírus, que tem sua propriedade contagiosa destruída em laboratório, o que poderia resultar na apresentação de sintomas mais graves do que o normal em pessoas que tomarem a vacina e forem contaminadas com o vírus.


Além da China, pesquisadores dos Estados Unidos também se esforçam para criar uma vacina contra o novo vírus.


O que é o coronavírus?


O coronavírus é um novo vírus que já matou de 100 pessoas na China e já tem infectados em outros países, como nos Estados Unidos, Japão e Europa. Com sintomas parecidos com os da gripe, o vírus é da mesma família que o SARS, que no começo dos anos 2000 causa uma epidemia conhecida como gripe asiática.


Até a manhã desta quarta-feira são 132 mortes confirmadas, 125 delas na província de Hubei, epicentro da propagação. Já são mais de 6 mil casos confirmados, em 17 países.


No Brasil, há três suspeitos, segundo o Ministério da Saúde, em Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. O governo, seguindo recomendação da Organização Mundial de Saúde, recomendou que viagens para a China sejam feitas apenas em casos de extrema necessidade.


Para conter a propagação do vírus, governos e empresas privadas vêm tomando medidas mais duras nas últimas horas.


Dez cidades chinesas estão isoladas. A rede de cafeterias Starbucks, um fenômeno na China, fechou metade de suas duas mil lojas no país. A Casa Branca anunciou que pode suspender todos os voos dos Estados Unidos para a China em meio às preocupações crescentes.

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