O 1º site político de Mato Grosso do Sul   |   28 de Março de 2024
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Willams Araújo
Abrigo

O ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, pode ingressar no PDT e concorrer a vereador da Capital. O novo abrigo partidário está sendo negociado com a direção nacional. Marquinhos ainda não confirmou. Ele tem até o dia 6 de abril para se desfiliar do PSD e assinar a ficha de filiação no partido brizolista ou outra legenda. A possível chegada dele no partido não agradou o dirigente estadual que, no entanto, engoliu seco. “Sou contrário à vinda dele, mas respeito a decisão da executiva nacional para a formação de uma chapa competitiva de vereadores. Mesmo contrariado, vou seguir a determinação”, declarou Lucas de Lima.

Efeito colateral
Efeito colateral

No afunilamento das acomodações partidárias o que não falta é fissura. Além do PDT, PL também pode rachar com a disposição do deputado estadual João Henrique Catan (PL) de disputar a candidatura a prefeito em Campo Grande na convenção, mesmo com a blindagem do pré-candidato Rafael Tavares pela cúpula liberal nas três instâncias – municipal, estadual e nacional. É a primeira resistência dentro do PL à uma indicação do ex-presidente Bolsonaro, muito embora ele pode mudar de opinião e reconhecer outra candidatura. A solução pode vir de Dourados, onde o PL decidiu realizar prévia para escolher o candidato.

Aluga-se

A situação no PSD parece disputa imobiliária. Esvaziado, o partido começou a ser ocupado por tucanos que enfrentam o transbordamento do PSDB. É o caso do vice-governador Barbosinha, que pretende disputar a prefeitura de Dourados, mas precisa de uma legenda. O PSD é o endereço ideal, já que o partido se aliou aos tucanos na disputa em Campo Grande. Deve se levar em conta também que embora desnutrido em MS, o PSD é a terceira maior força no Congresso Nacional. Como se diria no campo imobiliário, é uma área nobre. E para completar o quadro, como era esperado, o PSB colou no PSDB. O apoio foi oficializado em clima de festa.     

Mãos à obra

O secretário chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha, junto com o secretário-adjunto João César Matogrosso e o superintendente de Emendas, Édio Viegas, vai esticar o expediente da equipe para apressar a liberação do dinheiro das emendas parlamentares. O prazo para liquidar a fatura com os deputados estaduais vai até 6 de julho. “Este ano é diferente de 2023, pois temos a questão da legislação eleitoral. O governador Eduardo Riedel frisou que os pagamentos devem ser feitos no prazo legal, para que os municípios e instituições beneficiadas não tenham que esperar a finalização do pleito eleitoral”, explicou o secretário.

Aumento

Nessa safra de emendas, os deputados estaduais vão contar com cota 50% maior que a última distribuição, no ano passado. São 72 milhões divididos entre os 24 parlamentares para as indicações. No balanço da Superintendência de Emendas estaduais e federais da Casa Civil, do total de 890 indicações, 496 atendem a normativa da gestão do Estado, que vão para a área da Saúde. O saldo representa 62,3% das emendas deste ano, que em valores representam cerca de R$ 43 milhões para custeio e investimentos na área da Saúde. A destinação de recursos indicados por meio de emendas dos deputados estaduais beneficia municípios e organizações da sociedade civil, além de projetos do próprio governo.

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