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País com mais mortos pela Covid-19, Itália vai prorrogar confinamento até 2 de maio

Restrição estava prevista para até 13 de abril. O chefe da Defesa Civil italiana reiterou a necessidade de "isolamento rigoroso".

03/04/2020 - 07h47

G1

Imagem de um prédio em Roma, na Itália, em 13 de março de 2020 (Foto: Yara Nardi/Reuters)

O chefe da Defesa Civil italiana, Angelo Borrelli, disse nesta sexta-feira (3) que o confinamento será prorrogado, pelo menos, até 2 de maio. Ele reforçou a necessidade de um isolamento rigoroso.


"Infelizmente não acredito que essa situação tenha passado até 1º de maio, precisamos ser extremamente rigorosos", disse Borrelli em entrevista à rádio pública RAI 1. Para ele, os italianos terão que ficar em casa "por muitas semanas" ainda.


A Itália vive, desde o dia 9 de março, um isolamento total que inclui a suspensão de aulas e de serviços não essenciais. Eventos foram cancelados, e até mesmo o transporte de mercadorias foi limitado. O fim do confinamento estava previsto para o dia 13 de abril.


Há quase um mês, toda a Itália vive um regime bastante restrito de confinamento, para evitar a propagação do novo coronavírus no país, que até esta sexta-feira é o que mais registrou mortes por Covid-19 em todo o mundo.


Todo o comércio, exceto farmácias e mercados, deve ficar fechado


Entregas de refeições em domicílio estão mantidas

Serviço de transporte continua em funcionamento

Bancos, correios e seguradoras continuam abertos

Fábricas podem funcionar, desde que garantam condições de segurança


A Itália teve 13.915 mortes associadas ao coronavírus; destas, 760 foram nas últimas 24 horas. O número de infectados pelo vírus Sars-Cov-2 no país é de 115.242, segundo o Ministério da Saúde.


Mudanças sociais


Durante a entrevista, Borelli observou que "o coronavírus mudará a abordagem em relação aos contatos humanos e interpessoais”.


“Teremos que manter distância por algum tempo” – Angelo Borrelli, chefe da Defesa Civil italiana.

Em relação à "fase dois" anunciada pelo primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte, que consistirá na abertura gradual das atividades, Borrelli especificou que isso só poderá ocorrer a partir de 16 de maio.

"Devemos aplicar medidas firmes e cautelares, porque a possibilidade de retorno do vírus não está excluída, como demonstram as novas medidas na China", disse.

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