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Polícia apreende Lamborghini de R$ 1,8 mi em investigação da Kriptacoin

Segundo a polícia, o veículo era usado por Weverton Viana Marinho, apontado como líder de comercialização da moeda Kriptacoin

23/09/2017 - 11h15

O Dia

No vidro traseiro o veículo trazia a marca Kriptacoin (Foto: Divulgação)

A ostentação e a vida luxuosa dos supostos estelionatários responsáveis pela comercialização da moeda Kriptacoin surpreende até a polícia. Na sexta-feira (22), agentes da Corf (Coordenadoria de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes) apreenderam uma Lamborghini avaliada em R$ 1,8 milhão. O carro estava escondido em Anápolis (GO) e, segundo investigadores, iria para Goiânia (GO) ainda nesta sexta. 


A capital do estado é outro local onde o grupo também atuava. O veículo deve chegar ao DPE (Departamento de Polícia Especializada) no fim da tarde. 


O carro era usado, segundo a polícia, por Weverton Viana Marinho, o homem que seria o cabeça do esquema, mas não estava em nome dele. No vidro traseiro o veículo trazia a marca Kriptacoin. Segundo investigadores, os acusados de esconder o automóvel podem responder pelo crime de obstrução a Justiça. 


Em redes sociais, Weverton sempre dava publicidade ao investimento e postava fotos dirigindo carros como Ferrari e Porsche, além de mostrar relógios caros e roupas de marca. O irmão dele, Welbert Richard Viana Marinho, seria o vice-presidente da empresa e “mentor intelectual do crime”, segundo a Polícia Civil.

De acordo com as investigações, o grupo usava nomes e documentos falsos e empresas em nome de terceiros para atrair investidores. A promessa era de lucro de até 1% ao dia. O capital era movimentado em várias contas para ocultar o que se ganhava com os golpes. No DF, os criminosos usavam contas de uma academia de ginástica e de lanchonetes para fazer a lavagem de dinheiro. De acordo com a investigação, a negociação da moeda virtual representa um crime contra a economia popular e estelionato.

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