O presidente da Assomasul, Pedro Caravina, parabeniza a direção da CNM (Confederação Nacional de Municípios), da qual integra o Conselho Político, destacando a incansável bandeira de luta da entidade em torno dos ideais municipalistas.
Na última quinta-feira (8), a CNM completou 38 anos de fundação.
“Em nome dos municípios de Mato Grosso do Sul, quero cumprimentar toda a diretoria da CNM, na pessoa do presidente Paulo Ziulkoski, por esta data importante na qual se comemora 38 anos de fundação de uma entidade dedicada às causas municipalistas e que ao longo de sua trajetória carrega na bagagem importantes conquistas”, enalteceu Caravina.
HISTÓRICO
Há 38 anos, a CNM começava a traçar a sua história. Desde aquela época, os prefeitos já enfrentavam falta de autonomia política e financeira. Eles estavam esgotados de tentar um diálogo frustrado com o governo federal. Era preciso dar voz aos municípios.
Foi quando surgiu a Confederação, que à época, abrigava apenas quatro estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Dois anos mais tarde, 1982 a entidade experimentou sua primeira grande conquista: o aumento do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) de 10,5% para 16%.
Em 1985, veio um novo aumento para 17%. Pouco a pouco os gestores municipais foram galgando seu espaço. No ano de 1997, Paulo Ziulkoski assume a liderança da CNM. A entidade começou a se fortificar, era convidada a participar de encontros estaduais e essa presença veio a culminar na I Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em 1998.
Mais de mil prefeitos compareceram ao encontro para apresentar a pauta municipalista ao governo e ao Congresso Nacional. Essa reunião foi um marco na história do movimento municipalista e, hoje, já faz parte do calendário do movimento. A Marcha se tornou o maior evento de autoridades locais em toda a América Latina.