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Repasse de recursos extras para combate a doenças inclui município de MS

Ministério da Saúde repassou R$ 35,5 milhões a 434 municípios para fortalecer as ações de combate à malária, leishmaniose e doença de chagas

28/01/2020 - 15h27

De Brasília 

Vista do Ministério da Saúde (Foto: Divulgação)

O Ministério da Saúde repassou R$ 35,5 milhões para fortalecer as ações de combate à malária, leishmaniose e doença de chagas. Municípios escolhidos registraram mais casos das doenças.


Os 434 municípios contemplados com os recursos extras da Portaria nº 3.775, de 24 de dezembro de 2019 estão nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe, São Paulo, Tocantins, Distrito Federal e Espírito Santo.


O único município que receberá os recursos em Mato Grosso do Sul é Sidrolândia, conforme a portaria publicada pelo ministério. 


Doenças transmitidas por vetores, como a malária, a leishmaniose e a Doença de Chagas ainda fazem muitas vítimas no Brasil. Para prevenir e controlar essas doenças, o Ministério da Saúde repassou, no fim de dezembro de 2019, R$ 35,5 milhões em recursos extras para 434 municípios de 24 estados brasileiros. 


Os locais foram escolhidos por apresentarem maior número de casos das doenças nos últimos anos. Com o recurso extra, os estados e municípios poderão reforçar as ações de vigilância para prevenção, controle e eliminação dessas doenças.


Para malária, foram considerados municípios prioritários, aqueles que apresentaram 80% da carga da doença, de acordo com os dados do Sivep-Malária (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária) e do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) no ano de 2019 (janeiro a outubro). Neste período, 131,9 mil casos da doença foram confirmados em todo o país.


Os locais prioritários para Leishmaniose visceral foram definidos de acordo com o índice que leva em conta diferentes variáveis, como número de casos e taxa de incidência; gerado pelo SisLeish (Sistema de Informação Leishmanioses nas Américas) da OPAS/OMS. Em 2018, 3,4 mil casos foram confirmados em todo o país.


Para a Doença de Chagas, foram considerados municípios prioritários, levando em conta uma análise de vários critérios, incluindo internação e mortalidade, além de vulnerabilidade para a transmissão vetorial domiciliar e incidência de casos agudos. 


Em 2018, 380 casos agudos da doença foram confirmados no país. Ainda, foi levada em consideração a estimativa de população do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2018, aplicada aos municípios.

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