O 1º site político de Mato Grosso do Sul   |   25 de Abril de 2024
Publicidade

XXII Marcha é aberta com presença de Bolsonaro e líderes dos poderes

O presidente da Assomasul, Pedro Caravina, lidera comitiva de cerca de 60 prefeitos do Estado durante o evento municipalista

09/04/2019 - 09h13

Willams Araújo

Cerca de 8 mil prefeitos participam da Marcha (Foto: Divulgação)

A XXII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios foi aberta na manhã desta terça-feira (9) com presença do presidente Jair Bolsonaro, ministros e dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). 


O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, lidera comitiva de cerca de 60 prefeitos do Estado durante o evento municipalista que se encerra na quinta-feira (11). 


O discurso do presidente Jair Bolsonaro em que defende, entre outros pontos, “menos Brasília, mais Brasil”, tornou-se um motivo a mais na luta dos prefeitos em torno da bandeira municipalista.


Caravina, que participou ontem de reunião do Conselho Político da CNM, defende a proposta do governo.


"Todo mundo lembra o compromisso que o presidente fez, “menos Brasília, mais Brasil”. Nós estamos com a expectativa muito grande dessa marcha por conta das pendências que temos no STF, a questão do royalties do petróleo e o ISS dos cartões e crédito, e também está na iminência de aprovar o 1% do FPM no mês de setembro, que é mais um recurso importante no período ruim de receita", colocou o dirigente instantes antes de embarcar para a capital federal. 


PAUTA MUNICIPALISTA


Como parte da pauta municipalista, os prefeitos vão promover nesta terça-feira (9), às 17 horas, manifestação em frente do STF (Supremo Tribunal Federação) em favor da votação dos royalties do petróleo para todos os municípios brasileiros.


A proposta foi apresentada pela Associação dos Municípios de Paraíba e defendida por Caravina.

Na prática, os prefeitos querem que o STF decida sobre a constitucionalidade da Lei 12.734/2012, que altera as regras de redistribuição dos royalties com base em novos critérios para um repasse mais justo.


Caravina defende a redivisão dos royalties de modo que todos os municípios sejam contemplados com recursos provenientes da produção de óleo brasileira.


A CNM calcula que mais de R$ 50 bilhões deixaram de ser distribuídos, entre 2013 e 2018, para regiões não produtoras.

Leia Também
Comente esta notícia
0 comentários
Mais em Municípios
Colunistas
Ampla Visão
Copyright © 2004 - 2015
Todos os direitos reservados
Conjuntura Online