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Ainda enrolado na justiça, André volta a falar em candidatura ao governo de MS

17/09/2019 - 14h10

Campo Grande

O ex-governador André Puccinelli (Foto: Thauanny Maíra, Midiamax)

Ainda com pendências na Justiça, o ex-governador André Puccinelli (MDB-MS) voltou a falar nesta terça-feira (17), em entrevista ao portal de notícias Midiamax, em candidatura ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições de 2022.


Na entrevista, ele afirmou que se tiver saúde será candidato ao governo do Estado em 2022 ‘sem sombra de dúvidas’. 


O presidente estadual do MDB também criticou o retorno das favelas em Campo Grande após deixar a administração em 2004 para o atual senador Nelsinho Trad (PSD) com dinheiro em caixa para a construção de casas.


Puccinelli também respondeu a várias perguntas de leitores. Em uma delas, sobre a obra inacabada do Aquário do Pantanal. 


“Ainda vão falar que o André estava certo: não mentiu, não roubou e realizou. A previsão era de que o prédio custaria R$ 84 milhões, depois o valor foi a R$ 123 milhões. Mas por que? Porque o custo dos equipamentos dos laboratórios era de R$ 53 milhões. Tinha dinheiro em caixa para terminar o Aquário. 

Não custa R$ 240 milhões, R$ 260 milhões como disseram. Custava o que estava previsto. Isso tem como provar, as contas estavam todas comprovadas no Tribunal de Contas”, afirmou.


Atualmente, André diz cuidar da rotina familiar e dos netos e não tem intenção eleitoral para o ano que vem. O ex-governador afirmou que atua para reestruturar o MDB para as próximas eleições e que deve lançar candidatos nas principais cidades do Estado. 


JUSTIÇA


O processo em que o ex-governador, o filho dele, André Puccinelli Junior, e os empresários João Alberto Krampe Amorim e João Baird, entre outros, são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro está na Justiça Estadual. 


Os autos, que tiveram origem em investigação da Polícia Federal, na operação Lama Asfáltica, foram distribuídos à 2ª Vara Criminal de Campo Grande, sob a responsabilidade do juiz Oliver Coneglian.


A distribuição ocorre três meses após decisão colegiada do Tribunal Regional da 3ª Região, que entendeu as supostas propinas pagas pelo grupo JBS – fato delatado por Ivanildo da Cunha Miranda – deveriam ser objeto de ação penal na Justiça Estadual, e não Justiça Federal. 


A origem das propinas estaria em benefícios fiscais concedidos pelo governo do Estado, alegou a defesa dos envolvidos na ocasião.

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