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André expõe nas redes sociais desejo de enfrentar Azambuja em 2018

Ele garantiu que não pretende concorrer à sucessão do prefeito Alcides Bernal (PP), em 2016

24/11/2015 - 07h45

Willams Araújo

André em recente visita ao Asilo São João Bosco (Foto: reprodução/Facebbok)

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) voltou a negar o interesse em concorrer a Prefeitura de Campo Grande no ano que vem, mas admitiu o desejo de disputar o governo do Estado nas eleições de 2018.


Principal liderança do PMDB no Estado, André Puccinelli fez questão de expor esse desejo nas redes sociais.


Ele garantiu que não pretende concorrer à sucessão do prefeito Alcides Bernal (PP), embora insinuando ter recebido cobranças da população que, segundo suas colocações, têm se queixado do abandono da cidade pela atual administração, criticada principalmente pelos inúmeros buracos espalhados pelas ruas da Capital.


Questionado sobre sua possível candidatura ao governo do Estado em 2018, André Puccinelli deixou claro o interesse em postular o cargo mais uma vez.


“Eu, como cientista político, analisando André, diria o seguinte: se o André não ficar gagá, não tiver um derrame, e estiver bem de saúde e precisar do retorno ao esburacado Estado, quem sabe”, disse em entrevista a jornalista Liziane Berrocal, editora de política do jornal O Estado.


O vídeo com as declarações foi postado pelo líder peemedebista em sua página no Facebook, no qual ele aparece “brincando” com a jornalista, invertendo em tom descontraído a condição de entrevistado para entrevistador, ou seja, sabatinando a repórter como se ela fosse o André.


Caso decida mesmo concorrer ao cargo pela terceira vez, André Puccinelli enfrentará o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que deverá concorrer à reeleição em 2018.


ATIVO


Apesar de negar o desejo de disputar a prefeitura da Capital, cargo que exerceu por duas vezes consecutivas, André Puccinelli é pressionado dentro do PMDB, onde correligionários defendem seu nome como alternativa à sucessão de Bernal.


Particularmente, o ex-governador tem se movimentado no dia a dia, buscando aparições públicas e até encomendado pesquisas de intenções de voto para medir a sua densidade eleitoral. O seu perfil no Facebook, por exemplo, tem servido como uma espécie de palanque eletrônico, onde ele expõe suas ideias, mostra vídeos e até pede apoio a comunidades carentes. 


Há dias, pediu apoio aos "velhinhos" do Asilo São João Bosco de Campo Grande e reforçou uma campanha de doação de sangue do Hemosul (Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato Grosso do Sul), numa clara demonstração de que está ativo e pode disputar a prefeitura dependendo das circunstâncias políticas. 


A leitura que os principais caciques peemedebistas fazem, como é o caso do presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, é que o nome do ex-governador é a melhor a opção para Campo Grande, considerando, entre outros fatores, a boa popularidade que ainda dispõe por ter feito uma boa gestão e o estado de abandono da cidade desde que o PMDB perdeu uma hegemonia de mais de duas décadas à frente do cargo.

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