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Após audiência de custódia, Daniel Silveira é mantido preso

Palavra final sobre a situação do parlamentar, no entanto, será da Câmara

18/02/2021 - 17h03

De Brasília 

Daniel Silveira (PSL) chega ao IML do Rio de Janeiro (Foto: Betinho Casas Novas / Futura Press)

O juiz Aírton Vieira, que atua no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta quinta-feira, 18, manter preso o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), detido na noite de terça-feira após publicar vídeo com apologia à ditadura militar e com discurso de ódio contra integrantes da Corte. 


Por 11 a 0, o plenário do Supremo confirmou a decisão do ministro de prender o deputado bolsonarista por ataques a ministros do STF, como forma de impedir novos ataques à democracia. A palavra final sobre a situação do parlamentar, no entanto, será da Câmara.


Daniel Silveira deverá ser transferido para o Batalhão da Polícia Militar, que tem melhores condições carcerárias. Conforme determinado por Moraes, Aírton Vieira presidiu a audiência de custódia.

Segundo o Estadão apurou, o representante do MPF (Ministério Público Federal) alegou na audiência que a prisão foi regular.


Após o julgamento, a PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou Daniel Silveira por grave ameaça e incitar a animosidade entre o tribunal e as Forças Armadas. 


A peça assinada pelo vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros lista três vídeos recentes em que o parlamentar praticou agressões verbais e graves ameaças contra ministros do Supremo.


Segundo o vice-procurador-geral da República, desde que entrou na mira de inquéritos do Supremo, Daniel Silveira usou a estratégia de praticar agressões verbais e graves ameaças contra os integrantes da Corte, tentando intimidá-los.


A PGR define o parlamentar como "ex-soldado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, instituição na qual se notabilizou pelo mau comportamento, faltas, atrasos e, sobretudo, a gravação e postagem de vídeos ofensivos" nas redes sociais.

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