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CPI do Cimi define os quatro primeiros depoimentos

A primeira oitiva deve acontecer na próxima terça-feira, dia 13 de outubro

06/10/2015 - 16h49

Da redação 

Campo Grande 

CPI se reuniu nesta terça (Foto: Divulgação )

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) definiu na tarde desta terça-feira (6) os primeiros quatro depoentes: o sociólogo e jornalista Lorenzo Carrasco, o escritor e jornalista Nelson Ramos Barretto, o antropólogo Edward Luz e o novo reitor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), padre Gildásio Mendes dos Santos.


A primeira oitiva deve acontecer na próxima terça-feira, dia 13 de outubro. Entretanto, ainda não ficou definida a ordem dos depoimentos, conforme esclareceu a deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB), presidente da CPI.


“Vamos verificar a disponibilidade dos depoentes e definir a ordem das oitivas”, detalhou.


Os nomes de Carrasco e Barreto foram sugeridos pelo vice-presidente da CPI, deputado Marquinhos Trad (PMDB). A indicação de Edward Luz foi feita por Mara Caseiro, e a do reitor da UCDB pelo relator, Paulo Corrêa (PR). Todos os nomes foram acatados por unanimidade.


Carrasco, Barreto e Edward Luz, segundo a presidente da CPI, são especialistas na área e poderão revelar de forma ampla como se dá o processo demarcatório de terras e conflitos agrários não apenas em Mato Grosso do Sul, mas em todo o Brasil. Também deverão expor suas experiências em relação a organismos internacionais e instituições que se denominam protetoras da causa indígena.


Já o reitor da Universidade Católica será chamado para explicar a relação da instituição com esse processo e com o próprio Cimi, uma vez que estudiosos da causa, como o falecido professor Antônio Brant, realizaram pesquisas e mapeamentos sobre a demarcação de terras em Mato Grosso do Sul, o que pode trazer informações preciosas à CPI.


GASTOS DA CPI


Questionada sobre os gastos da CPI, Mara Caseiro garantiu que os membros da comissão não vão “torrar dinheiro”, mas que a Assembleia Legislativa dará todo o suporte para que a investigação corra da melhor maneira possível.


“Conversei com o presidente e o primeiro secretário da Casa e eles garantiram todo o respaldo para que as investigações aconteçam, sejam eficazes, e dentro da maior lisura”, esclareceu.


A deputada enfatizou que “não quer uma CPI de Mídia”, mas uma investigação que traga resultados concretos, “doa a quem doer”.


Além de Mara Caseiro, Marquinhos e Paulo Corrêa, também integram a CPI os deputados Onevan de Matos (PSDB) e Pedro Kemp (PT), que nesta tarde foi substituído pelo seu suplente, João Grandão (PT).

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