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Deputado vê retrocesso na redução de 32% do salário dos professores em MS

Em discurso na Assembleia, Pedro Kemp (PT) culpou o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) por algumas distorções relacionadas à área de Educação.

15/10/2019 - 14h55

Campo Grande

Kemp durante discurso na tribuna da Casa (Foto: Luciana Nassar)

O deputado estadual Pedro Kemp (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (15) para homenagear os professores pelo seu dia e, ao mesmo tempo, culpar o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) por algumas distorções relacionadas à área de Educação. 


O petista fez uma reflexão sobre os desafios da educação. Ele citou os principais avanços da categoria, como o piso nacional do salário e o 1/3 da carga horária para dedicação às atividades extraclasse, contrapondo a retirada de direitos conquistados.


“A conjuntura atual não é das melhores para esses trabalhadores que têm uma luta organizada. Nas últimas décadas, os professores conquistaram importantes direitos. Hoje, em todo o Brasil, distorções salariais e injustiças foram corrigidas com a implantação do piso do magistério. Já em Mato Grosso do Sul houve retrocesso, quando foi aprovada a redução de 32% dos salários de 11 mil professores contratados pela rede estadual. Essa diminuição salarial impactou a vida desses profissionais”, disparou.


Kemp fez um apelo para que o Governo do Estado volte a remunerar de forma igualitária os professores efetivos concursados e os contratados. 


O deputado também pediu o fortalecimento da gestão democrática, que é prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Plano Nacional da Educação e legislação estadual. 


“Desde a década de 90 se realiza eleição para diretores das escolas estaduais. O governo já quis acabar com a gestão democrática e acabou retirando o projeto. Escola não deve ter cabo eleitoral, mas diretores comprometidos com a comunidade escolar”.


Para Kemp, a profissão requer idealismo, dedicação e compromisso de vida. “Por isso, a educação deve ser pauta e prioridade dos governos. Focar na qualidade do ensino. 


O analfabetismo funcional é alto no país. Portanto, não basta colocar alunos nas salas de aula e remunerar adequadamente o professor. É preciso avançar na qualificação profissional, capacitação, formação continuada e a inserção da tecnologia na educação”, declarou.   


Em aparte, Capitão Contar (PSL) defendeu a implantação das escolas cívico-militares, como forma de resgatar o respeito e a disciplina dentro da sala de aula. 


Kemp e Gerson Claro (PP) posicionaram-se contra, apoiando uma escola aberta e pela educação transformadora. Barbosinha (DEM) ressaltou os bons resultados do Programa Escola Segura, Família Forte. 


Segundo ele, o projeto tem comprovado a eficácia de uma política pública de segurança nas escolas.         

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