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Dos 79 prefeitos do Estado, 65 estão aptos a participar das eleições

Enquanto isso, 14 deles se prepararam para entregar seus mandatos

19/01/2020 - 19h19

Willams Araújo, com Assomasul

Eraldo Leite (PSDB), de Jateí, deve ir à reeleição (Foto: Edson Ribeiro)

Prefeitos e prefeitas começam 2020 com dois importantes compromissos em suas agendas públicas em Mato Grosso do Sul, como nos demais municípios brasileiros: o fechamento das contas no último ano de mandato e a campanha eleitoral, que dará a largada oficial após a realização das convenções partidárias, em julho.  


O primeiro turno das eleições municipais acontecerá em 4 de outubro, quando os eleitores sul-mato-grossenses irão às urnas para escolher, além dos 79 prefeitos do Estado, os vice-prefeitos e os vereadores.


O segundo turno ocorrerá em 25 de outubro, no caso apenas em Campo Grande, se esse for o resultado do pleito.


O cenário político local será marcado este ano por maior número de candidatos à reeleição em Mato Grosso do Sul, inclusive na capital, onde o prefeito Marquinhos Trad (PSD) se organiza para garantir apoio político de vários partidos.  


Dos 79 atuais prefeitos do Estado, 65 deles estão aptos a participar das eleições, embora isso não signifique que todos estejam interessados em buscar mais quatros anos de mandato, uma vez que alguns podem desistir da disputa por decisões partidárias ou questões pessoais.


A disputa pelas prefeituras este ano deve incluir na lista de candidatos prefeitos que assumiram o cargo no andamento do atual mandato devido a eleições suplementares determinadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), como é o caso de André Nezzi (PSDB), de Caarapó, em 2018; Paulo César Franjotti (PR), de Japorã; e Edson Moraes de Souza (Patriota), de Miranda, no ano passado. 


Também novo no cargo, o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB), assumiu em lugar de Ruiter Cunha de Oliveira (PSDB), que faleceu no começo de novembro de 2017 aos 53 anos. 


Em Ladário, Iranil Soares (PSDB) também chegou ao cargo a partir do afastamento de Carlos Russo, em 2019.

Marcelo Iunes (PSDB), de Corumbá assumiu com a morte de Ruiter Cunha. (Foto: Divulgação)

Enquanto a maioria dos gestores públicos já busca entendimentos no sentido de encaminhar  à reeleição, 14 prefeitos, reeleitos em 2016, se preparam para encerrar seus mandatos, entregando os cargos a seus sucessores em janeiro do ano quem vem.


Apesar disso, esses não estão livres dos mesmos compromissos, com o fechamento das contas municipais e campanha eleitoral, uma vez que devem trabalhar forte para fazer seus sucessores.


Entre os que devem entregar os cargos em janeiro de 2021 estão os prefeitos de Bataguassu, Pedro Caravina (PSDB), atual presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), e de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB), ambos bem avaliados em nível nacional por destacadas administrações.


Além deles, não podem mais postular à reeleição os prefeitos de Aparecida do Taboado, José Robson Samara, o Robinho (PSB); Caracol, Manoel Viais (PSDB); Coxim, Aluízio São José (PSB); Figueirão, Rogério Rosalin (PSDB); Itaquiraí, Ricardo Favaro Neto (PSDB); Ivinhema, Éder Uilson França Lima, o Tuta (PSDB); Laguna Carapã, Itamar Bilibio (MDB); Maracaju, Maurílio Azambuja (MDB); Paraíso das Águas, Ivan da Cruz Pereira (DEM); Rio Verde, Mário Kruger (PSC); Santa Rita do Pardo, Cacildo Dagno Pereira (PSDB); e Taquarussu, Roberto Tavares Almeida, o Roberto Nem (PSDB).

Caravina entregará cargo em janeiro de 2021. (Foto: Divulgação)

Na esteira da campanha eleitoral, o maior número de prefeitos aptos a concorrer à reeleição pertence ao PSDB do governador Reinaldo Azambuja -- 37 no total.


O partido também lidera entre os 14 gestores públicos que estão na iminência de entregar seus cargos: 8 no total.

Waldeli (MDB), de Costa Rica, também concluirá o mandato (Foto: Divulgação)

NOVAS REGRAS


Para analistas, o fim das coligações partidárias tende a provocar uma pulverização de candidatos a prefeito que buscarão não necessariamente a eleição, mas o fortalecimento da chapa de vereadores de seus partidos.


Pela regra que vigorou até a disputa de 2018, a distribuição das cadeiras era feita levando em conta a votação dada a todos os candidatos e partidos da coligação.


Desta vez, cada partido terá de disputar isoladamente as cadeiras de vereador em todo território sul-mato-grossense, o que pode representar uma dificuldade a mais para as pequenas legendas a fim de atingir votação suficiente para eleger seus candidatos.


Para tentar minimizar o impacto da mudança, muitos partidos planejam ampliar o número de candidatos a prefeito, mesmo que eles tenham mínima chance de vitória.

O objetivo é reforçar o pedido de votos na chapa de vereadores.


CONFIRA A LISTA DOS 65 PREFEITOS QUE PODEM CONCORRER À REELEIÇÃO


1 – Água Clara, Edvaldo Alves de Queiroz (PDT)

2 – Alcinópolis, Dalmy Crisdostomo da Silva (DEM)

3 – Amambai, Edinaldo Luiz de Melo Bandeira (PSDB)

4 – Anastácio, Nildo Ales de Albres (PSDB)

5 – Anaurilândia, Edson Stefano Takazono (PSDB)

6 – Angélica, Roberto Silva Cavalcanti (DEM)

7 – Antonio João, Márcia Marques (DEM)

8 – Aquidauana, Odilon Ribeiro (PSDB)

9 – Aral Moreira, Alexandrino Arévalo Garcia (PSDB)

10 – Bandeirantes, Álvaro Urt (DEM)

11- Batayporã, Jorge Luiz Takahashi (MDB)

12 – Bela Vista, Reinaldo Miranda Benites (PSDB)

13 – Botoquena, Kazuto Horii (PSDB)

14 – Bonito, Odilson  Arruda Soares (PSDB)

15 – Brasilândia, Antônio de Pádua Thiago (MDB)

16 – Caarapó, André Nezzi (PSDB)

17 – Camapuã, Delano de Oliveira Huber (PSDB)

18 – Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD)

19 – Cassilândia, Jair Boni Gogo (PSDB)

20 – Chapadão do Sul, João Carlos Krug (PSDB)

21 – Corguinho, Marcela Ribeiro Lopes (PSDB)

22 – Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold (MDB)

23 – Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB)

24 – Deodápolis, Valdir Luiz Sartor (DEM)

25 – Dois Irmãos do Buriti, Edilsom Zandona de Souza (PSDB)

26 – Douradina, Jean Fogaça (PSDB)

27 – Dourados, Délia Razuk (PTB)

28 – Eldorado, Aguinaldo dos Santos (Patriota)

29 – Fátima do Sul, Ilda Machado (PL)

30 – Glória de Dourados, Aristeu Pereira Nantes (Patriota)

31 – Guia Lopes da Laguna, Jair Scapini (PSDB)

32 – Iguatemi, Patrícia Nunes (PSDB)

33 – Inocência, José Arnaldo Ferreira de melo (PSDB)

34 – Itaporã, Marcos Pacco (PSDB)

35 – Japorã, Paulo César Franjotti (PL)

36 – Jaraguari, Edson Rodrigues de Nogueira (PSDB)

37 – Jardim, Guilherme Monteiro (PSDB)

38 – Jateí, Eraldo Jorge Leite (PSDB)

39 – Jutí, Elizangela Martins Biazotti (PSDB)

40 – Ladário, Iranil de Lima Soares (PSDB)

41 – Miranda, Edson Moares de Souza (Patriota)

42 – Mundo Novo, Valdomiro Brischiliari (PL)

43 – Naviraí, José Izauri de Macedo (DEM)

44 – Nioaque, Valdir do Couto (PSDB)

45 – Nova Alvorada do Sul, Arlei Silva Barbosa (MDB)

46 – Nova Andradina, Gilberto Garcia (PL)

47 – Novo Horizonte do Sul, Marcílio Alvaro Benedito (PDT)

48 – Paranaíba, Ronaldo José Severino de Lima (PSDB)

49 – Paranhos, Dirceu Bettoni (PSDB)

50 – Pedro Gomes, Wiliam Luiz Fontoura (DEM)

51 – Ponta Porã, Hélio Peluffo (PSDB)

52 – Porto Murtinho, Derlei João Delevatti (PSDB)

53 -  Ribas do Rio Pardo, Paulo César Lima Silveira (DEM)

54 – Rio Brilhante, Donato Lopes (PSDB)

55 – Rio Negro, Cleidimar da Silva Camargo (PSDB)

56 – Rochedo, Francisco de Paula Ribeiro Júnior (PSDB)

57 – São Gabriel do Oeste, Jeferson Luiz Tomazoni (PSDB)

58 – Selvíria, José Fernando Barbosa dos Santos (PSDB)

59 – Sete Quedas, Francisco Piroli (PSDB)

60 – Sidrolândia, Marcelo Ascoli (PSL)

61 – Sonora, Enelto Ramos da Silva (DEM)

62 – Tacuru, Carlos Pelegrini (MDB)

63 – Terenos, Donizete Barraco (DEM)

64 – Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB)

65 – Vicentina, Marcos Benedetti (PSDB)

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