O 1º site político de Mato Grosso do Sul   |   19 de Abril de 2024

Estatal cobra devolução de R$ 4 milhões da CBB

Eletrobras acusa presidente da entidade de usar cartão corporativo para pagar despesas pessoais

26/11/2015 - 18h30

Band

Carlos Nunes é acusado de usar dinheiro (Foto: Band)

No mandato à frente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) desde maio de 2009, o presidente Carlos Nunes é alvo de um escândalo envolvendo seu nome com gastos particulares a partir de um cartão corporativo da entidade.


De acordo com reportagem publicada no site UOL, a Eletrobras, patrocinador oficial da CBB, foi aos tribunais para cobrar cerca de R$ 4 milhões em irregularidades cometidas na gestão de Nunes. Desse total, aproximadamente R$ 2,3 milhões são de despesas recusadas na prestação de contas.


Entre as despesas pagas com o cartão da CBB estão passagens aéreas para lugares como Cancún, Madri, Paris ou Natal. Nestes lugares, muitos restaurantes badalados foram visitados não só por Nunes, mas também por sua mulher, a arquiteta Clarice Mancuso Garbi. Outros gastos, com roupas em lojas de grife, vinhos renomados e outras regalias também fazem parte da lista.


Clarice é figura presente em diversas despesas da CBB. Uma delas mostra sua passagem paga pela entidade para aproveitar dias ao lado do marido no México, em 2011. “Eu não fui sozinha! Foi ótima a comemoração de aniversário em companhia do marido!”, disse ela, no Facebook.


A mesma rede social que dois anos depois ela comemorava a perda de mandato de deputados envolvidos no esquema do mensalão: “Tudo bem, foram condenados, mas o money voltou para os cofres ou está tudo para virar herança para as outras gerações????”


Tanto Carlos como Clarice não se pronunciaram sobre as denúncias. A CCB emitiu nota na tarde de ontem, afirmando que as “premissas utilizadas para elaboração de mais uma matéria contra a administração da CBB são propositadamente equivocadas. A CBB submete todas as suas movimentações, de qualquer natureza, à apreciação de auditoria independente e aos controles estatutários. Todas as movimentações indevidas são motivo de retificações e reparos.”


Leia Também
Comente esta notícia
0 comentários
Mais em Economia
Colunistas
Ampla Visão
Copyright © 2004 - 2015
Todos os direitos reservados
Conjuntura Online