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Frente tenta agilizar repasse de recursos ao Fundo de Investimento Social

É que a Lei 4.875, que trata desse tema, ainda não foi regulamentada 

16/08/2018 - 08h27

Campo Grande

Reunião da Frente em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa na quarta (Foto: Reprodução/ALMS)

Na tentativa de agilizar a efetivação de repasse de recursos ao FIS (Fundo de Investimento Social), a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa encaminhará ofício ao governo estadual solicitando informações sobre a regulamentação de lei que trata sobre o assunto. 


Este foi um dos encaminhamentos decididos na reunião da Frente, realizada na tarde de quarta-feira (15) no Plenário Deputado Nelito Câmara, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O encontro foi presidido pelo deputado João Grandão, líder da bancada do PT.


Aprovada há mais de dois anos, a Lei 4.875/2016 alterou a redação da Lei 1.810/1997, que dispõe sobre os tributos estaduais. Com a mudança, ficou determinado que 1% do ICMS incidente sobre operações internas ou de importação de bebidas alcoólicas, fumo, cigarros e demais produtos derivados do fumo, deverá ser destinado ao FIS. 


Dessa parcela, dois terços serão repassados à área de assistência social, contemplando idosos abrigados em instituições de longa permanência.


O problema é que a Lei 4.875 ainda não foi regulamentada. O assunto foi discutido na reunião da Frente, mas a saída ao impasse foi postergada, porque o representante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho não pôde comparecer por motivos de doença. Novo encontro foi marcado para o dia 24 deste mês, às 9h na Sedhast. Além dessa reunião, também será enviado à Secretaria documento pedindo informações sobre o assunto.


Representantes de entidades de longa permanência falaram sobre o problema. “Nós já não temos mais recursos”, reclamou Maria Cristina Gomes de Oliveira, integrante do Conselho Estadual de Assistência Social e coordenadora da Sirpha Lar do Idoso. 


Ela enfatizou que é preciso olhar com atenção aos idosos que têm seus direitos desrespeitados. “Quando essa lei [4.875] foi aprovada nossa alegria foi imensa, porque precisamos de dinheiro, muito dinheiro”, salientou.

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