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Fundo eleitoral e reforma da Previdência estão na pauta do Senado dia 17

O texto, que tramita em regime de urgência, prevê exceções ao limite de gastos de campanhas

13/09/2019 - 20h26

De Brasília 

Plenário do Senado (Foto: Agência Senado)

O projeto de lei que altera regras eleitorais (PL 5.029/2019) volta à pauta do Plenário nesta terça-feira (17) para discussão em turno único. 


O texto, que tramita em regime de urgência, prevê exceções ao limite de gastos de campanhas; estabelece itens nos quais podem ser usados recursos do Fundo Partidário; define critérios para análise de inelegibilidade; e autoriza o retorno da propaganda partidária semestral. 


Um dos pontos mais polêmicos é a brecha para que seja aumentado o montante do chamado Fundo Eleitoral, que financia as campanhas políticas.


Na última sessão deliberativa, no dia 11, senadores de vários partidos reclamaram do pouco tempo disponível para analisar o projeto, entraram em obstrução e a votação foi cancelada. 


Os líderes partidários chegaram a um acordo segundo o qual o texto seria analisado pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) pela manhã, antes de ser novamente discutido em Plenário.


Para valer nas eleições municipais de 2020, as alterações precisam ser publicadas até um ano antes do pleito, ou seja, até o começo de outubro deste ano.


Reforma da Previdência


A reforma da Previdência (PEC 6/2019) e a PEC Paralela (PEC 133/2019) passarão pela quinta sessão de discussão em primeiro turno no Plenário do Senado.


A PEC 6/2019 deve cumprir a sua última sessão de discussão nesta segunda-feira (16) e voltar à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para a análise das emendas, só depois será votada no Plenário. Em acordo de líderes partidários, ficou estabelecido que a votação do texto principal da reforma será no próximo dia 24, atendidos todos os prazos regimentais.


Já a PEC Paralela, proposta que traz outras sugestões de alterações na Previdência como a inclusão de estados e municípios, será discutida na quarta-feira (18).


A ideia é que a PEC principal não seja mais alterada. Caso ela seja aprovada pelo Senado, já poderá ser transformada em emenda constitucional. A PEC paralela ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados.

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