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Investigações podem abortar sonho do PMDB em ver André disputando governo

Ex-governador de Mato Grosso do Sul é investigado pela Operação Lama Asfáltica 

18/01/2017 - 07h52

Da redação 

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) (Foto: Divulgação )

Principal alternativa do PMDB para disputar o governo de Mato Grosso do Sul em 2018, o ex-governador André Puccinelli pode frustrar a expectativa da cúpula partidária devido a investigações da Operação Lama Asfáltica que apura desvio milionário de dinheiro público ao longo de seu mandato.


O mesma operação levou pra cadeia o ex-deputado federal Edson Giroto (PR), ex-secretário de Obras durante o governo do PMDB, e o empresário João Amorim, acusado de participação em esquema criminoso em Mato Grosso do Sul.


Ainda assim, as principais lideranças do partido ainda nutrem esperança em contar com André Puccinelli em eventual confronto com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que articula a sua reeleição, ano que vem. 


De acordo com reportagem do jornal Correio do Estado, o PMDB já começou a se movimentar nos bastidores para agregar os velhos aliados em torno de projeto eleitoral com a meta de reconquistar o governo do Estado nas eleições do próximo ano. 


O ex-governador é o principal nome lembrado pelos peemedebistas para enfrentar Reinaldo Azambuja, em 2018. Na avaliação de lideranças políticas, mesmo faltando um ano para o pleito, as conversas preliminares sobre a sucessão estadual são inevitáveis. 


Ainda segundo o texto da matéria, atento às articulações de líderes peemedebistas, Azambuja abrirá, em fevereiro, a temporada de “caça de aliados” para apoiar a sua reeleição. A estratégia do governador é neutralizar o fortalecimento da oposição e, sobretudo, do PMDB.


"Diante dessa movimentação, tudo indica que os dois partidos polarizarão a campanha eleitoral depois da retirada de Delcídio do Amaral (ex-PT) da política com a cassação do seu mandato de senador, diz trecho da matéria assinada pelos jornalistas Adilson Trindade e Izabela Jornada. 


Delcídio foi para o segundo turno, em 2014, disputar com Azambuja o governo do Estado. E não o PMDB de Nelsinho Trad. Com Delcídio fora, abre espaço para a volta de Puccinelli no cenário político.

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