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Juiz federal mantém prisão de André, investigado por corrupção em MS

O juiz federal Ney Gustavo Paes de Andrade, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, manteve a prisão do ex-governador e do filho André Júnior

15/11/2017 - 08h21

Campo Grande

André continua preso em Campo Grande (Foto: Divulgação )

O juiz federal Ney Gustavo Paes de Andrade, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, manteve a prisão do ex-governador André Puccinelli (PMDB), do filho André Puccinelli Júnior e outros dois presos na terça-feira (14) pela 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Papiros de Lama.


O magistrado perguntou ao ex-governador se foi bem tratado hoje, se toma algum remédio e se teria alguém que poderia levar os medicamentos na prisão. Puccinelli fez exame de corpo de delito antes de seguir para a audiência de custódia.


Puccinelli Júnior foi ouvido por três minutos e disse que tem renda variável entre R$ 35 e R$ 40 mil por mês.


Jodascil Gonçalves Lopes afirmou ao juiz que o rendimento mensal como funcionário de uma universidade é entre R$ 3 e R$ 4 mil, mas como advogado varia. Ele deve fazer exame de corpo de delito no Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) na quarta-feira (15). O quarto preso na operação foi João Paulo Calves e disse apenas que já tinha feito exame de corpo de delito.


O advogado René Siufi, que defende o ex-governador e Puccinelli Júnior, disse que André sempre colaborou com a investigação. Por isso, pediu a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.

A defesa de Jodascil e João Paulo afirmou que os clientes foram presos para prestar esclarecimentos para a Polícia Federal. André Borges disse aindad que hoje, cada um deles, prestou 16 páginas de declarações e nenhuma pergunta ficou sem resposta.


O ex-governador e Puccinelli Júnior vão ficar presos no Centro de Triagem do Presídio de Segurança Máxima, enquanto Jodascil e João Paulo foram levados para o Presídio Militar. O juiz ainda determinou prisão especial ao ex-governador por ter formação superior e "sala de estado maior com instalações e comodidades condignas" aos demais por serem advogados.


O MPF (Ministério Público Federal) pediu a manutenção da prisão sob o argumento de que não haveria motivo para revogar as prisão preventivas e temporárias.

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