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Mato Grosso do Sul terá R$ 82 milhões para investir na saúde, anuncia ministro

Campo Grande irá receber investimento de R$ 73,9 milhões.

20/01/2017 - 05h49

Campo Grande

Ministro concedeu entrevista ao lado da governadora em execício Rose Modesto (Foto: Paulo Fernandes / G1 MS)

Após visitar uma parte do maior hospital de Mato Grosso do Sul, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou na quinta-feira (19), em entrevista coletiva, o investimento de R$ 82,4 milhões para a saúde do estado. Os recursos são referentes a emendas parlamentares e investimentos do governo federal destinados ao custeio de 37 serviços e leitos que estão em funcionamento.


Do montante anunciado para Mato Grosso do Sul, R$ 73,9 milhões serão investidos em Campo Grande, sendo R$ 3,9 milhões para a Santa Casa.


Do montante, R$ 14,5 milhões serão para custeio permanente de vários serviços de saúde. Sete UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), em três municípios, receberão R$ 17 milhões.


E R$ 32,4 milhões serão destinados a 123 obras que estão executadas como reforma e ampliação de 24 academias de saúde, 90 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e duas UPAs, entre outros.


O Ministério da Saúde também doou quatro ambulâncias para o estado, sendo três para Campo Grande.


Pacientes nos corredores


Para a Santa Casa de Campo Grande, os R$ 3,9 milhões serão repassados em 12 parcelas. De acordo com o diretor-presidente da unidade, Esacheu Nascimento, o montante será usado para gastos de custeio com medicamentos e materiais.


Apesar da visita do ministro Ricardo Barros ter começado pelo Prontomed, que atende apenas pacientes particulares ou com convênio, e de ele não ter passado por setores onde são atendidas vítimas de trauma, o ministro acabou se confrontando com a mesma realidade de muitos hospitais: pacientes em macas nos corredores da Santa Casa de Campo Grande.


A assessoria de imprensa da Santa Casa, no entanto, informou que a Santa Casa possui hoje 666 leitos e 489 pacientes, sendo 439 deles atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).


Questionado sobre a superlotação encontrada, o ministro afirmou que muitas pessoas que estavam sendo atendidas na Santa Casa, poderiam estar em outras unidades de saúde e que recursos que serão investidos no sexto andar irão ampliar a capacidade do hospital.


“Os recursos já estão disponíveis para reforma do sexto andar, que será adaptado e liberará leitos para aquelas pessoas que vocês viram ali, embora muitas pessoas que estão neste hospital, não deveriam estar aqui. Elas não são casos para a característica da Santa Casa. Elas são casos para outras unidades”, afirmou o ministro.


De acordo com o diretor-presidente da Santa Casa, a reforma no sexto andar permitirá uma ampliação de 20 leitos no hospital, em um prazo de 90 a 120 dias. Com G1.

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