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Ministro diz que ainda não está definido se Bolsonaro desfilará em carro aberto

Chefe do Gabinete de Segurança Institucional deu detalhes sobre esquema de segurança na cerimônia. 

18/12/2018 - 14h33

G1

O ministro do GSI, general Sérgio Etchegoyen (Foto: G1)

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, disse nesta terça-feira (18) que ainda não está definido se o presidente eleito Jair Bolsonaro fará o tradicional desfile em carro aberto durante a cerimônia de posse no próximo dia 1º de janeiro.


A declaração foi dada durante entrevista coletiva em Brasília, na qual Etchegoyen deu detalhes sobre o esquema de segurança previsto para a posse presidencial.


Geralmente, no dia da posse, o presidente eleito desfila pela Esplanada dos Ministérios no Rolls Royce presidencial. Também vão no carro o motorista, um militar, o presidente e algum familiar, em geral o marido ou a esposa. Eles acenam para a população enquanto percorrem o trajeto entre a Catedral de Brasília e o Congresso Nacional, um percurso de cerca de 1,5 quilômetro.


"Esta decisão [sobre o desfile em carro aberto] não está tomada. Ela vai ser tomada em função das circunstâncias que vão evoluindo até a tarde do dia primeiro. E da decisão do presidente", afirmou o chefe do GSI.


Segundo Etchegoyen, apesar de Bolsonaro ser o primeiro presidente a ser empossado que sofreu uma tentativa de assassinato, o que exige "cautela", o efetivo de segurança disponível para a cerimônia é "suficiente" para garantir a ordem no dia da posse.


"O que a gente pode assegurar é que a Esplanada estará absolutamente segura para o evento. [...] Nunca tivemos um presidente que tenha sofrido uma tentativa de assassinato. Isso exige de quem faz sua segurança a cautela. O presidente Bolsonaro ainda sofre restrições e exige cuidados", afirmou o general.

"A festa vai estar muito bonita e muito segura, que é o que interessa", complementou.


Etchegoyen falou ainda sobre supostas ameaças que Bolsonaro vem recebendo. De acordo com o ministro, as ameaças só deixam de ser ameaças quando são plenamente esclarecidas.


"Vamos imaginar: se ele sofreu uma ameça em julho e até hoje ela não está esclarecida, ela ainda é uma ameaça viva. Consequentemente, está no planejamento. É dessa forma que conduzimos a questão", ressaltou o ministro.

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