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Mulheres não podem aceitar serem usadas em candidaturas fraudulentas, diz Soraya Thronicke

As candidaturas femininas aumentaram neste ano, chegando a 184 mil, o que representa 33,4% do total. 

19/10/2020 - 09h10

De Brasília

A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Willams Araújo


A efetiva participação das mulheres em campanhas eleitorais ainda é alvo de questionamentos diversos no Brasil, além de servir de manobras por parte de alguns partidos políticos na hora de compor as chapas de candidatos. 


Para a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), as mulheres precisam querer fazer parte da política e não aceitar serem usadas em candidaturas fraudulentas. 


"Não adianta apoiarmos políticas públicas que incentivem a participação feminina na política, como é o caso das cotas de gênero, se as mulheres não entrarem verdadeiramente para competir pelas vagas nos parlamentos. É muito mais uma questão de conscientizar do que simplesmente destinar uma porcentagem de vagas para determinado gênero", sugere a parlamentar.


As candidaturas femininas aumentaram neste ano, chegando a 184 mil, o que representa 33,4% do total. Já em 2016, o percentual foi de 31,9%. A população feminina representa 52,5% do eleitorado brasileiro.


A senadora Simone Tebet (MDB-MS) apresentou um projeto (PL 4.391/2020) para garantir que as legendas reservem, no mínimo, 30% dos cargos dos órgãos partidários para as mulheres. 


A proposta também determina que, nos órgãos de juventude das siglas, a reserva seja de 50%. Pelo texto, as legendas têm até 2028 para chegar a esse patamar. Com informações da Agência Senado.

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