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Paes descarta lockdown no Rio: 'Medida extrema e desnecessária'

Prefeito eleito no Rio vai definir medidas de combate à pandemia com Daniel Soranz, que assumirá a Secretaria Municipal de Saúde.

30/11/2020 - 17h01

G1

Eduardo Paes ao votar neste domingo (29) (Foto: Sergio Morae/Reuters)

O prefeito eleito no Rio, Eduardo Paes (DEM), disse nesta segunda-feira (30) que, a princípio, descarta o lockdown no Rio. Segundo ele, as medidas a serem adotadas serão terapêuticas em um primeiro momento.


Em sua avaliação, o isolamento total seria "extremo e desnecessário", disse em entrevista à jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.


“A princípio, eu descarto sim o lockdown. É importante que a gente tenha medidas muito mais do ponto de vista terapêutico. Inaceitável que as pessoas adoeçam e não tenham um leito disponível em um hospital público. Esse é o grande desafio, colocar a rede de saúde do município para funcionar para que a população possa ter o atendimento em caso de necessidade”, disse Paes, em entrevista ao Programa Em Foco com Andréia Sadi, da Globonews.


“Óbvio, medidas de distanciamento social, utilização de máscaras, enfim, regras e, principalmente, tentar conversar com as pessoas. Não dá pra gente pedir para as pessoas aquilo que elas não vão fazer. Então, o lockdown parece uma medida extrema e desnecessária”.


Paes disse ainda que tem conversando com o futuro secretário de Saúde, Daniel Soranz, justamente pela preocupação com a Saúde, agravada nesse momento pela pandemia.


O prefeito eleito respondeu perguntas sobre temas variados, como Segurança Pública, Saúde, corrupção, Educação e possível aliança com a esquerda.


Questionado sobre uma possível dificuldade em obter ajuda do governo federal para combater a pandemia, Paes voltou a dizer que vai tentar trabalhar de forma integrada.


"Não tive apoio do presidente Bolsonaro. Ele apoiou a candidatura do Crivella, mas a eleição acabou ontem às cinco horas da tarde. Mas foi o que eu disse a campanha inteira, vamos trabalhar em parceria institucional com o governo federal. O presidente Bolsonaro é do Rio, você tem um monte de pessoas importantes em Brasília que são do Rio. O Rio precisa de ajuda neste momento, nós vamos trabalhar integrados o tempo todo, buscando as soluções para os problemas", afirmou.

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