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Projeto que aumenta limite de pontos da CNH vai para sanção de Bolsonaro

Câmara deu última aprovação hoje. Se texto virar lei, motorista poderá somar até 40 pontos em infrações e habilitação valerá por 10 anos.

22/09/2020 - 17h53

G1 

Vista do Congresso Nacional em Brasília (Foto: Marcello Casal Jr)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (22) parte das modificações feitas pelo Senado no projeto que altera trechos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Com isso, as novas regras vão à sanção do presidente Jair Bolsonaro.


Uma das mudanças aumenta para até 10 anos o prazo máximo de validade da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O texto foi enviado ao Congresso Nacional pelo governo Jair Bolsonaro, mas nem todos os pontos defendidos pelo presidente foram aprovados.


A Câmara já tinha aprovado a matéria no fim de junho, mas teve que analisá-la novamente já que o Senado fez alterações na proposta.


Entre as mudanças aprovadas no Congresso estão:


aumento do número de pontos para suspensão, em razão de multas, da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);


obrigatoriedade do uso de cadeirinha para o transporte de crianças de até 10 anos que ainda não atingiram 1,45 metro;


regras para a circulação de motocicletas entre os veículos quando o trânsito estiver parado ou lento.


Uma das principais mudanças propostas pelos senadores também foi acolhida na Câmara. A emenda prevê que em casos de lesão corporal e homicídio causados por motorista embriagado, mesmo que sem intenção, a pena de reclusão não pode ser substituída por outra mais branda, que restringe direitos.

Atualmente, a legislação diz que a prisão pode ser substituída por penas restritivas de direitos se o crime for culposo (sem intenção).


Desta forma, se um motorista embriagado ou sob efeito de drogas pratica lesão corporal e até homicídio, sua condenação pode ser convertida em uma pena alternativa.


Pontos da proposta original enviada pelo governo, como a retirada da multa para quem transportar criança sem a cadeirinha, ficaram de fora da versão aprovada por deputados e senadores.


O projeto é tratado como prioridade pelo governo. Em junho do ano passado, o próprio presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente à Câmara para entregar o texto.

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