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Sessão pós férias da Câmara de Vereadores foi tumultuada e rápida

Manifestantes pró e contra o atual prefeito fizeram com que a sessão fosse encerrada antes do previsto

04/08/2015 - 11h02

Adão Jorge 

De Campo Grande 

O tumulto só foi contido após a Tropa de Choque entrar em ação (Foto: Kleber Clajus )

Após protestos em frente à Câmara de Vereadores da Capital nesta manhã (4), manifestantes, em sua maioria professores, lotaram o Plenário da Casa. 


Houve tumulto antes mesmo do início da sessão. Iniciados os trabalhos, porém, os manifestantes jogaram papéis contra os vereadores e a Tropa de Choque da Guarda Municipal teve que intervir.


As portas foram abertas às 9 horas, mas houve antes tumulto e pressão de manifestantes para liberação da entrada. 


Pouco antes, centenas de manifestantes que aguardavam do lado de fora souberam que  um grupo de manifestantes a favor do prefeito Gilmar Olarte (PP) já estaria dentro da Casa de Leis.


O fato causou revolta nos manifestantes. Eles começaram a gritar para que a “casa do povo” fosse aberta.


Os guardas municipais que reforçam a segurança do local chegaram a impedir a entrada das pessoas, mas toadas acabaram entrando. Os 364 lugares do Plenário foram lotados e ainda ficou muitos manifestantes em pé.


Assim que os 22 dos 29 vereadores desceram para o plenário, houve vaias e gritos de reprovação. Um grupo de manifestantes pró-Olarte, entre eles Edson Lima, de 53 anos, foi hostilizado pela maioria

.

Durante a sessão, que durou apenas 50 minutos, os vereadores votaram apenas um projeto relacionado à assinatura de engenheiros da prefeitura em projetos de habitação. 

Depois disso, manifestantes jogaram papéis nos vereadores e a Tropa de Choque da Guarda Municipal precisou intervir.


Além da pressão que os professores fizeram pelo reajuste salarial que ainda não foi acertado, o que motiva a paralisação de parte da categoria, denúncias investigadas na ‘Operação Lama Asfáltica’ sobre negociação de propina em suposta compra de vereadores para cassação do ex-prefeito Alcides Bernal (PP) também foi motivo de indignação

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