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Uso de agroquímicos deve aumentar no Brasil até 2021

25/10/2014 - 17h19

Agrolink

De acordo com as projeções do Ministério da Agricultura Pecuária a Abastecimento para 2020/2021, a produção de commodities para exportação deve aumentar em proporções de 55% para a soja, 56,46% para o milho e 45,8% para o açúcar.

Como estes são monocultivos químico-dependentes, as tendências atuais de consumo devem ser aprofundadas e ampliadas.

Em 2013, foram comercializadas nada menos que 359.372 toneladas de ingredientes ativos e 884.138 toneladas de produto comercial, totalizando US$ 11,4 bilhões em todo o Brasil.

Os dados foram apontados pelo Sindicato Nacional da Indústria de produtos para Defesa Vegetal (Sindveg).

Por outro lado, existe uma ainda grande rejeição do consumidor final brasileiro ao uso de agroquímicos – o que pode influir no consumo. Estudo da Anvisa aponta que há grande concentração de resíduos de defensivos nos alimentos.

As culturas agrícolas com maior nível médio de contaminação: pimentão (91,8%), morango (63,4%), pepino (57,4%), alface (54,2%), cenoura (49,6%), abacaxi (32,8%), beterraba (32,6%) e mamão (30,4%).

“O uso destes produtos é cercado de grandes paradigmas. Eles são necessários, mas devem ser utilizados da maneira devida e adequada e para que isso aconteça é necessária a prescrição e acompanhamento por parte de um engenheiro agronômico.

Assim a lavoura e a população poderão se manter saudáveis” comentou o presidente da Smea (Sociedade Mineira de Engenheiros Agrônomos), Emílio Elias Mouchrek.
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