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Disputa por vagas na Assembleia Legislativa fica acirrada nas coligações

18/09/2014 - 21h37

Betini, Gerson e Ivan Louzada durante encontro político (Foto: Divulgação )
Willams Araújo 

A disputa pelas 24 cadeiras da Assembleia Legislativa ficou acirrada nos dias que antecedem as eleições de 5 de outubro dentro das coligações partidárias, movimentando tanto os bastidores políticos quanto as bases eleitorais em Mato Grosso do Sul. 

De olho no coeficiente eleitoral - método pelo qual se distribuem as cadeiras nas eleições proporcionais – os dirigentes partidários e coligações já preveem até o número de votos que precisam para eleger seus representantes. 

Na verdade, os líderes políticos já possuem a lista de possíveis eleitos para deputado estadual, seja por partido ou dentro da coligação. No entanto, a estratégia é não abrir o jogo publicamente, sob pena de desmotivar aqueles que entraram acreditando em cenário otimista apresentado pelos próprios incentivadores. 

O presidente regional do PTB, Ivan Louzada, por exemplo, acredita que a coligação Mato Grosso do Sul com a Força de Todos V (PTB, PSL, PRP) precisa de 50 mil a 55 mil votos para eleger um deputado estadual. 

“Estamos em uma coligação composta por 46 candidatos. Somos partidos que temos a possibilidade de concorrer de igual para igual, nesta coligação podemos eleger até dois deputados estaduais, segundo apontam as pesquisas para controle interno”, garante. 

Questionado pela reportagem, Louzada não quis dar de maiores detalhes sobre o desempenho dos petebistas na campanha eleitoral, mas deixou escapar alguns nomes com boas perspectivas. 

“O PTB está com 16 candidatos, sendo eles 14 para deputado estadual. “Na coligação, dos 14 candidatos que estão concorrendo a uma vaga na Assembleia, a maioria aparece bem nas pesquisas, entre os que estão despontando é o candidato de Dourados, Gerson Schaustz, que foi secretário de Planejamento da prefeitura. 

Louzada assinala que sem desprezar os demais companheiros, Gerson é um nome em potencial dentro do partido, pois, segundo ele, ficou conhecido no município como o secretário que mais desengavetou projetos de infra-estrutura e atendeu vários bairros. 

O dirigente petebista citou ainda o nome do vereador de Campo Grande, Edson Shimabubukuro, como outro forte candidato do partido pela coligação.

Ele garante que a sigla está tranqüila nesta reta final de campanha, trabalhando com os pés no chão.  

“Não vamos fazer nenhuma loucura. Hoje a política se faz gastando sola de sapato, batendo de porta em porta, ouvindo o eleitor, apresentando as propostas. Estou orientando bem nossos candidatos, para que acima de qualquer coisa, respeitem o eleitor”, sugere. 

Pedindo votos dentro da mesma aliança, o presidente regional do PRP, Dorival Betini, tem pensamento semelhante ao de Louzada quando acredita na eleição de um ou dois deputados. Porém, acha que com 45 mil votos a coligação Mato Grosso do Sul com a Força de Todos V fará um representante. 

Ele explicou que, além dessa, outras três coligações que apoiam Delcídio do Amaral (PT) ao governo também trabalham para eleger seus representantes, que são PT, PL e PROS; PDT e PSDC; e PV, PPC, PPL e PCdoB. 

“Vai ser uma briga boa”, previu Betini, ao apontar como puxadores de voto dentro do PRP o advogado Flávio Nunes e o Major Santos, ambos da Capital, e o agricultor familiar Alberto Alves de Souza, o Buiú, de Sidrolândia. 

PUXADORES DE VOTO

Dentro da mesma aliança, o vereador de Campo Grande, Alceu Bueno (PSL), é tido como um dos puxadores de voto, o que reforça a tese de Louzada e Betini de que a disputa pelas vagas da Assembleia é bem concorrida, isso fora outras coligações consideradas mais pesadas, como as lideradas pelo PMDB de Nelsinho Trad, e do PSDB de Reinaldo Azambuja. 

O ex-vereador Miltinho Viana (PSL) também briga dentro da coligação por uma das vagas na Assembleia. 


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