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Bacci se dá melhor quando foge do sensacionalismo, diz Ibope

01/10/2014 - 09h43

Sala de TV / Terra

O apresentador Luiz Bacci (Foto: Foto: Divulgação / Band)
Na sexta-feira (26) o Tá na Tela alcançou pico de 5 pontos. Fechou a edição com média 3.5 no Ibope. Índice igual ao do Brasil Urgente (no segmento exibido em São Paulo) e do Jornal da Band.

Cerca de 230 mil residências na Grande São Paulo sintonizaram o programa de Luiz Bacci naquele dia. Esse número representa quase 700 mil telespectadores, de acordo com o método estatístico do instituto que afere a audiência das emissoras.

A sexta-feira positiva para o Tá na Tela resultou da cobertura da forte chuva que atingiu a capital paulista e a região metropolitana. Jornalismo com prestação de serviço, informando pontos de alagamento e vias congestionadas que deveriam ser evitadas.

Criticado por frequentemente recorrer ao sensacionalismo para impulsionar sua atração vespertina, Bacci costuma obter melhores resultados justamente quando deixa as pautas excêntricas (quando não bizarras) e aposta no bom e velho factual.

Ainda que, aparentemente, esteja mais interessado em ser apresentador de programa de entretenimento do que âncora de jornalístico, ele atinge uma performance mais convincente quando reporta notícias, ao invés de fazer suspense fajuto de revelações nada bombásticas.

Não é fácil andar na corda bamba, entre o jornalismo e o show, às vezes misturados na mesma receita. Luiz Bacci demonstra que seu histórico em atrações como Balanço Geral e Cidade Alerta, na Record, ainda ofusca a aspiração de ser o novo Gugu.

O seu tão desejado programa noturno o fará mergulhar de vez no entretenimento e, quem sabe, ajudá-lo a reconquistar o status do apelido ‘menino de ouro’. Com estreia prevista para o início de 2015, aos domingos, será uma versão de ‘Hay una cosa que te quiero decir’, formato de sucesso da emissora espanhola Telecinco.

No ar desde abril de 2012, a atração mostra uma pessoa com algo importante a ser dito para alguém. No palco, o reencontro e a revelação desse segredo, desabafo ou pedido de desculpas são invariavelmente acompanhados de emoção e lágrimas. Uma dinâmica simples e quase sempre infalível.
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