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Sem atingir meta, Ministério prorroga vacinação contra gripe até 5 de junho

Campanha vacinou 46,2% do público-alvo; meta era atingir 80%. Dose protege contra subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B

22/05/2015 - 17h19

G1

Idosos estão entre o grupo prioritário da campanha (Foto: Foto: Divulgação / Ascom Araruama)
O Ministério da Saúde decidiu prorrogar a vacinação contra a gripe até 5 de junho. Inicialmente, a campanha terminaria nesta sexta-feira (22), mas como o governo não atingiu a meta de imunizar 80% das 49,7 milhões de pessoas que formam o público-alvo, foi decidido estender a ação em mais uma semana. 

Até a manhã desta sexta, pouco mais de 23 milhões de pessoas (46,2%) foram imunizados.

A região do país que mais se aproximou da meta foi o Sul, com 62,8% da população vacinada. Sudeste vem em seguida, com 47,1%.

Da população prioritária vacinada, 10,8 milhões são idosos; 5,7 milhões são crianças de seis meses a menores de cinco anos; 921 mil são gestantes; 1,6 milhão são trabalhadores da saúde; 212,3 mil pertencem à população indígena e 223.839 são mulheres que tiveram bebê há 45 dias.

Fazem parte do grupo vulnerável as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional, além da população indígena.

A dose, via injeção, protege contra os subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B.

De acordo com o ministério, como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, é fundamental realizar a vacinação no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

No ano passado, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de complicações da gripe e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o maior número de óbitos (163), seguido do H3N2 (105).

De acordo com o ministério, o medicamento é contraindicado a pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores e a quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.

O imunologista Jorge Kalil explica que a vacina da gripe evita a contaminação e que falar que alguém tem gripe porque tomou a vacina é um mito. “A vacina é feita com vírus morto e fragmentado. Ela vai proteger o individuo depois de três semanas”. O que pode ocorrer é que a pessoa pode pegar um resfriado comum e confundir com a gripe.
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