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Dívida Pública Federal sobe para R$ 2,4 trilhões em março

Alta em março foi de 4,79%, de R$ 2,329 trilhões para R$ 2,441 trilhões

27/04/2015 - 12h04

Terra

Dívida Pública Federal atingiu R$ 2,441 trilhões em março (Foto: Foto: Bruno Domingos / Reuters)
A Dívida Pública Federal – empréstimos tomados pelo Tesouro Nacional para cobrir déficit orçamentário do governo federal – teve elevação de 4,79% de fevereiro para março e passou de R$ 2,329 trilhões para R$ 2,441 trilhões.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos.

A DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna) cresceu 4,66% e passou de R$ 2,213 trilhões para R$ 2,316 trilhões. DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional. Ela é paga em reais e captada por meio da emissão de títulos públicos.

O principal motivo do crescimento da DPMFi foi a emissão líquida feita pelo Tesouro Nacional no valor de R$ 73,63 bilhões. Essa emissão foi atingida também pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 29,50 bilhões, informou o Tesouro Nacional.

A DPFe (Dívida Pública Federal externa) registrou em março elevação de 7,27% em comparação ao resultado do mês anterior: atingiu R$ 124,72 bilhões, equivalentes a US$ 39,25 bilhões, dos quais R$ 113,24 bilhões (US$ 35,67 bilhões) referentes à dívida mobiliária (títulos) e R$ 11,48 bilhões (US$ 3,58 bilhões), à dívida contratual.

DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, “a elevação [da DPFe] foi ocasionada pela desvalorização do real [no período] em comparação a moedas que compõem o estoque da dívida externa”.

A Dívida Pública Federal, segundo o Tesouro Nacional, deverá encerrar o ano entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões.

O total de emissões da Dívida Pública Federal  chegou a R$ 147,15 bilhões, com oferta pública de R$ 142,57 bi. A diferença foi para entidades ligadas ao governo como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por exemplo. 

Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Eurico de Paiva Garrido, houve crescimento expressivo de títulos e recomposicão da dívida em mercados.
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