A vereadora Luíza Ribeiro (PPS) representou no MPE (Ministério Público Estadual) e no TCE (Tribunal de Contas do Estado) sobre o excesso de nomeações de cargos comissionados na Prefeitura de Campo Grande, o que segundo ela, contraria a Constituição Federal.
Ela deseja que esses órgãos façam o controle no número de nomeações feitas pela Prefeitura no intuito de prevenir um caos financeiro na atual gestão.
Na opinião da vereadora, o prefeito terá que reduzir a metade dos 1.500 cargos, demitindo 700 comissionados para equilibrar as finanças.
“Devido à quantidade excessiva de contratações de cargos comissionados as finanças da Prefeitura estão ficando comprometidas não permitindo assim o cumprimento de acordos firmados anteriormente, como é o caso da Lei 5.189 que garante o piso salarial dos professores”, comentou a vereadora.
Pela Constituição Federal os cargos comissionados devem ser destinados somente às atribuições de direção, chefia e assessoramento, caracterizando-se pela transitoriedade da investidura.
“A quantidade de nomeações indicam a construção de uma base politica de apoio ao Prefeito, não atendendo a necessidade dos munícipes. Pela análise feita algumas Secretárias, como a de Governo, não suportar a quantidade de servidores comissionados”, afirmou a vereadora.
A representação está a cargo do Procurador Alexandre Capiberibe Saldanha da 30° Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público de Mato Grosso do Sul.