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Cúpula do PSDB exclui MS de candidatura ao governo do Estado

23/04/2014 - 12h29

Márcio Monteiro posa para foto com Aécio (Foto: Divulgação )
Willams Araújo

A cúpula nacional do PSDB excluiu Mato Grosso do Sul da possibilidade de lançar candidatura ao governo do Estado nas eleições de outubro, embora o deputado federal Reinaldo Azambuja tenha divulgado esse desejo como segunda opção na eventualidade de ficar fora da disputa para o Senado. 

O comando partidário aproveitou o ato de lançamento da pré-candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República, terça-feira (22) em Brasília, para divulgar os estados onde o partido disputará o governo. 

Durante a reunião da executiva nacional estavam presentes representantes dos 27 diretórios estaduais do partido que lançaram manifesto em apoio ao nome de Aécio, entre os quais, o deputado estadual Márcio Monteiro, presidente regional do PSDB.

O próprio Aécio se incumbiu de relacionar os dez estados onde o PSDB terá candidatos próprios em outubro (Goiás, Santa Catarina, Paraná, Minas, Alagoas, Paraíba, Pará, Distrito Federal, Rondônia e Espírito Santo). 
Segundo ele, em outros Estados, como Bahia e Mato Grosso, o PSDB terá candidatos nas alianças regionais encabeçadas por siglas como DEM e PDT.

"No Sul e no Centro-Oeste, se repetirmos o resultado das últimas eleições, nós ganhamos. Não há porque não achar que isso não possa se repetir”, disse Aécio ao divulgar os nomes dos estados onde o PSDB terá candidato, indicando que nessas regiões quer apenas que o partido busque votos sem a necessidade de ter nomes concorrendo ao governo.  

Pré-candidato ao Senado na chapa a ser encabeçada pelo senador Delcídio do Amaral (PT), Reinaldo Azambuja aguarda uma posição das direções nacionais do PSDB e do PT para então poder se viabilizar politicamente. 

A intenção do deputado tucano e do senador é convencer os comandos partidários de que a composição da chapa PT-PSDB é viável em Mato Grosso do Sul, apesar das divergências no plano nacional patrocinadas por Aécio Neves e pela presidente Dilma Rousseff, que devem se enfrentar na disputa pelo Palácio do Planalto. 

Aliás, Delcídio está otimista quanto ao aval do diretório nacional do PT, que, segundo ele, deverá ser anunciado até o dia 30 deste mês. A partir daí, o senador começa a montar seu palanque para enfrentar o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, pré-candidato ao PMDB à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB). 

Apesar de não ter citado o nome de Mato Grosso do Sul  e nem a possibilidade de aliança com o PT em alguns centros brasileiros, Aécio deixou em aberta essa hipótese. "Eu achei que as finalizações ocorreriam em maio, mas no final de abril há 80% dos palanques já resolvidos, a maioria contra o PT. Os outros vão depender de alguns ajustes", afirmou.

No encontro, o PSDB decidiu lançar no dia 14 de junho, em São Paulo, a candidatura de Aécio à Presidência da República, de olho no apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e da ala da sigla ligada ao ex-governador José Serra (PSDB). 

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