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Número de mortos passa de 3 mil após terremoto no Nepal

27/04/2015 - 07h14

G1

Um homem senta-se sobre os escombros de sua casa danificada após o terremoto de sábado (Foto: REUTERS/Adnan Abidi)
O número de mortos após o terremoto no Nepal chegou a 3.726 nesta segunda-feira (27), segundo balanço das autoridades locais. Agências e governos internacionais corriam no domingo (26) para enviar equipes de busca e resgate, médicos e remédios ao país. Dezenas de milhares de pessoas ficaram sem comida, água ou abrigo.

O terremoto de 7,8 graus, o mais violento dos últimos 80 anos no país, provocou vários tremores secundários e diversos deslizamentos no monte Everest, onde 18 pessoas morreram no início da temporada de alpinismo.

O balanço pode ser ainda mais grave no Nepal, onde as agências humanitárias ainda têm dificuldades para avaliar o alcance da devastação e as necessidades da população.

Quase um milhão de crianças precisam de ajuda urgente, segundo o Unicef.

Equipes enviadas por Índia, Paquistão, Estados Unidos, China e Israel já estavam no Nepal para ajudar, disseram as Nações Unidas, escavando toneladas de escombros em busca de milhares de pessoas ainda desaparecidas.

Outras equipes internacionais de busca chegaram ou devem chegar à capital Katmandu, com unidades do Japão, EUA e Inglaterra equipadas com cães farejadores e equipamentos pesados para retirada de escombros.

As autoridades que coordenam as tarefas de socorro no Nepal se reuniram nesta segunda-feira para tentar reabrir os mercados e distribuir pacotes de ajuda aos desabrigados pelo terremoto no país asiático, informou a imprensa local.

O Comitê de Coordenação de Resgate em Desastres Naturais, reunido na sede do governo nepalês em Katmandu, pediu aos chefes de distrito que trabalhem para abrir as lojas nas zonas afetadas".
O objetivo é facilitar a provisão se produtos à população em geral.

Ao menos 6.500 feridos

Pelo menos 6.500 pessoas ficaram feridas, segundo o governo nepalês, e o tratamento delas e de outros sobreviventes retirados dos escombros de edifícios destruídos continua uma tarefa bastante desafiadora.
"A prioridade continua sendo salvar vidas e buscar e resgatar sobreviventes", afirma relatório da equipe local das Nações Unidas no Nepal.
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