O governador Eduardo Riedel (PSDB) garantiu recentemente oferecer
apoio aos parceiros e aliados nas eleições municipais de outubro, em Mato
Grosso do Sul. Promete, inclusive, gastar
a sola do sapato para fazer o maior número possível de prefeitos no Estado como
forma de retribuir apoios passados. Para
analistas, o tucano tem como ponto positivo a gestão municipalista bem-sucedida
e as finanças do Estado em dia, o que lhe coloca como um forte cabo-eleitoral,
a exemplo do correligionário Reinaldo Azambuja.
É correto dizer que o pleito deste ano irá mexer apenas com o eleitorado e políticos dos municípios sul-mato-grossenses, mas com toda certeza haverá forte influência das principais lideranças nacionais, principalmente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que arrasta multidões pelo país afora por onde tem andado. Aliás, o líder de direita cumprirá agenda pública em Dourados nos dias 14 e 15 de maio. “O chão vai tremer, aguarde”, festeja o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), que aparece em vídeo ao lado do homem, fazendo um chamamento do povão.
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul barrou o projeto de lei (334/2023) que a autoriza a criação do FEAM (Fundo Estadual para Autonomia Econômica das Mulheres). O projeto foi considerado inconstitucional por conter vício de iniciativa. A matéria foi rejeitada por unanimidade e foi arquivada. “O papel da CCJR é garantir que os projetos não tenham vício de iniciativa, ao criar um fundo que só pode ser criado por iniciativa do Poder Executivo. Esse projeto é ótimo, pode ser apresentado em forma de indicação”, justificou o deputado estadual Caravina (PSDB), relator da matéria.
A esperteza de empresas que aderem ao Black Friday pode estar com os dias contatos. É que o deputado estadual Júnior Mochi (MDB) quer colocar ordem na casa, disciplinando a temporada de compras por meio de projeto de lei (51/2024), já aprovado pela CCJ. “Tenta disciplinar essa questão do Black Friday, são vários lugares que aderem, mas com três ou quatro produtos, e todos os produtos deveriam estar com desconto, ou pelo menos as pessoas saberem quais são os produtos que estão submetidos ao desconto. O projeto melhora a aplicabilidade do Código de Defesa de Consumidor”, detalhou.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concluiu que não há elementos concretos que indiquem, efetivamente, que Jair Bolsonaro (PL) pretendia obter asilo diplomático ao passar duas noites na Embaixada da Hungria. O magistrado disse ainda que não vê tentativa de Bolsonaro em se evadir do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal da qual o ex-presidente é alvo. Como é perseguidor político, não tem a coragem de liberar o passaporte do homem, apreendido covardamente.